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domingo, 24 de dezembro de 2017

Anestesia







Anestesia

A descoberta da anestesia foi uma das inovações clínicas que revolucionaram a cirurgia. A anestesia com éter foi descoberta em Boston na década de 1840. 

Anos antes, em 1831, o clorofórmio havia sido elaborado. O médico escocês Sir James Simpson de Edimburgo foi o primeiro a usá-lo como anestésico em 1847, mas só foi largamente aceito na medicina por volta de 1853.

A única anestesia conhecida até o momento era feita à base de álcool e pólvora, aplicada no paciente por via oral. Normalmente ele era segurado pelos assistentes enquanto mordia algo para não gritar, até que a operação terminasse. Geralmente eram feitas desta forma amputações, consideradas na época como “grandes cirurgias”.

Embora os pacientes aguentassem dores extraordinárias, havia uma busca urgente por analgésicos. Para aliviar a dor, eram combinadas várias substâncias, a maior parte delas extraída de plantas “medicinais”. Às vezes, a mistura ficava muito forte e o paciente morria por overdose.

Nos anos 1800, boa parte das pessoas buscava na religião, ou nelas mesma, a força para suportar a dor, que era vista como uma punição de Deus para os perversos e como purificadora da alma para os bons.



A anestesia com éter foi introduzida nos EUA em 1846, e com clorofórmio, no Reino Unido, em 1847. A inalação dos vapores desses compostos não apenas colocava as pessoas para “dormir”, tornando-as insensíveis à dor, mas seu uso significava que os pacientes se “tornaram inconscientes à tortura”. Assistir a um filme antigo de guerra é, de fato, presenciar tortura a sangue frio.

Essa grande invenção na história da medicina não só beneficiou os pacientes, como também tornou mais fácil a vida dos cirurgiões, que não tinham mais que lidar com pacientes desesperados contorcendo-se de dor na mesa de cirurgia durante uma amputação, ou com uma fuga precipitada.

A anestesia em cirurgia plástica tem uma função fundamental. Ela permite que a paciente passe pelo procedimento de forma confortável, com segurança e sem dor. Porém esse assunto costuma ser temido pelas pessoas e gera polêmica sobre os riscos que traz.

Para você, a anestesia em cirurgia plástica gera muitas dúvidas?

A pessoa mais indicada para esclarecer as questões sobre esse assunto é o anestesista. Ele é quem avalia as condições clínicas da paciente e permite ou não que ela seja operada.

Você vai ver a seguir:

Anestesia em cirurgia plástica
A importância da Avaliação Pré-anestésica (APA)
O papel do médico anestesista durante a cirurgia

Anestesia em cirurgia plástica

 Assim como você espera encontrar o melhor cirurgião plástico de SP, você também tem que procurar pelo melhor anestesista.
A segurança e o sucesso da cirurgia se dão pela junção desses dois profissionais. Por isso, fuja de clínicas que não oferecem uma avaliação Pré-Anestésica e, até mesmo, que não tenham uma equipe de anestesistas interna.
Avaliação Pré-Anestésica (APA)

Riscos anestesia geral

Esse é o momento ideal para você ter uma explicação sobre os riscos da anestesia geral ou sobre qual é a técnica utilizada no procedimento cirúrgico que você vai fazer.
A Avaliação Pré-Anestésica é uma consulta obrigatória que deve ocorrer antes da cirurgia. A paciente deve exigir e agendar, mesmo que já tenha passado por uma consulta com um cirurgião plástico.

Aprovada em 2006, a APA deve ser realizada alguns dias antes da data do procedimento cirúrgico.

Na consulta, o médico vai avaliar:

  • As condições clínicas da paciente
  • Seu uso de remédios
  • As alergias que ela apresenta

O profissional também vai te orientar com relação aos procedimentos pré-operatórios.
Você deve saber que a Avaliação Pré-Anestésica é um dever do anestesista, regulamentada pela resolução 1802 do Conselho Federal de Medicina (CFM).

As clínicas que não oferecem esta avaliação estão infringindo a legislação médica e adotando uma conduta antiética. Por isso, exija o seu direito! É extremamente importante procurar um anestesista para obter as orientações sobre a cirurgia plástica.

No entanto, a participação do anestesista não termina com a APA. Durante a cirurgia, ele é o responsável por monitorar e controlar os sinais vitais da paciente.

O profissional irá escolher a melhor técnica anestésica a ser aplicada. De acordo com o Dr. Fabrício dos Santos Veloso, Diretor Clínico da Dream Plastic e Mestre em Anestesiologia pela Universidade de São Paulo (USP).

As técnicas podem ser divididas em quatro tipos principais:

  • Local
  • Raquidiana
  • Geral
  • Peridural

Quer saber a diferença entre as quatro técnicas? Confira em: Anestesia peridural para cirurgia plástica e os demais tipos de anestesia.

Qual a diferença entre as técnicas anestésicas?

Local com sedação
É indicada para procedimentos superficiais e de curta duração.
“É uma técnica similar à aplicada pelos dentistas. Assim, ela é ideal para cirurgias faciais.”, resume o Dr. Fabrício.

Raquidiana
É mais realizada em procedimentos de membros inferiores ou na região intra-abdominal.
“Ela permite que se obtenha a anestesia sensorial e motora abaixo do abdômen. Esta opção dificilmente é indicada para cirurgias plásticas.”, explica o especialista.

Geral
Esta opção oferece mais riscos para a paciente, possibilitando o aparecimento de trombose venosa profunda, por isso deve ser evitada sempre que possível.

“Esta técnica é caracterizada pelo coma induzido com medicamentos e o uso de ventilação mecânica por meio de respirador”, explica o Dr. Veloso.

Peridural
De acordo com o Dr. Veloso, a melhor opção para substituir a geral é a peridural, usada frequentemente em partos.

Na peridural, o médico utiliza medicamentos de anestesia local e de sedação. Essas substâncias combinadas permitem que a sensibilidade de determinada região do corpo seja bloqueada, atingindo-se o efeito necessário para uma cirurgia segura e sem dor.

As vantagens de optar pela peridural:

Reduz a chance de ocorrência de trombose venosa profunda
Apresenta recuperação pós-operatória e alta hospitalar mais rápida
Tem um controle de dor mais eficaz.

Os médicos preferem utilizar a anestesia peridural para cirurgia plástica. Assim, se o anestesista consultado sugerir outro tipo, você deve questioná-lo quanto à possibilidade de usar a peridural.

Se você deseja marcar sua consulta em uma clínica que tem uma equipe interna de anestesistas e cumpre a lei da consulta pré-anestésica. Ligue, agende a sua consulta e conheça profissionais especializados.

Você pode agora ver o vídeo no Youtube, canal CurioMystery sobre Anestesia.



Fontes

Traduzido e adaptado de:

ANESTHESIA. IN: Keys – volume único. Floriano Guérios, Edson Cortiano, Fernanda Rigoni. São Paulo, Saraiva, 2006, p. 352.