Sexta Sombria em:
Aswang, A Misteriosa Morte de Fernanda Vogel e O Livro dos Espíritos.
Visitem:
Contos de Terror.
O Livro Dos Espíritos⚖
Sempre
tenho a sensação que nunca estou sozinho, mesmo quando estou em casa
"sozinho", assistindo um filme, no vídeo game. Até durante o dia, vejo
sombras no corredor, mas acho que são apenas as plantas da vizinha se
mexendo com o vento. Acho...
Mas a história que vou relatar, não foi uma simples sombra que eu vi. Foi algo um pouco pior.
Estava
voltando do curso a noite, por volta de 23h30min. Vou de metro, e
depois pego lotação da estação até a esquina da minha casa. Do ponto até
em casa, levo menos de 5 minutos. Mas hoje eu digo que foram os 5
minutos mais terríveis da minha vida, desejaria que nunca tivesse visto
aquela imagem. Depois que desço da lotação, vou caminhando pela calçada
para chegar à esquina e assim subir a rua da minha casa. Nesse percurso,
passo ao lado de uma escola. É um terreno grande, mas o prédio da
escola não é construído na totalidade do terreno. Tem uma parte com mato
e arvores. Essa hora da noite, o prédio está vazio. Ou deveria estar...
Ao
passar ao lado da escola, infelizmente criei o hábito de olhar as
janelas das salas e imaginar como deve ser uma escola a noite. Mas em
uma bela noite, olho pra janela e vejo uma menina bonita, traços
orientais e um cabelo bem preto e comprido. Percebi que ela também me
viu. Eu estava tão cansado da aula que nem liguei que era estranho
àquela hora da noite ter alguém em uma escola fechada. Quando cheguei em
casa, deixei minhas coisas no quarto e fui tomar banho. Durante o
banho, não faço a menor ideia do motivo que me levou a isso, mas fiquei
lembrando de filmes de espíritos, quando a pessoa está tomando banho e
aparece o infeliz.
Nesse momento, tive a impressão de ter ouvido um
choro. Mas como a janela do banheiro ficava próximo a casa da vizinha,
achei que tinha vindo de lá. Tomei meu banho, e fui comer alguma coisa.
Fiz um lanche básico, com um copo de suco. Sentei a mesa e liguei a TV.
Estava passando um filme sobre espíritos. Terminei de comer, escovei os
dentes e fui dormir. Quando me deitei na cama, tive a sensação de peso,
como se estivesse carregando peso, ou quando alguém deita em cima de
mim. Mas como estava muito cansado, dormi logo.
No
dia seguinte, soube que a escola tinha sido invadida naquela madruga, na
hora lembrei-me da menina que eu vi. Fizeram uma zona no prédio,
jogaram as carteiras longe, derrubaram todos os livros, aquela zona de
adolescente. Mas fiquei pensando, como uma menina tão bonita e jovem
como aquela, faria isso. Logico que não estava sozinha. Pensei comigo
mesmo: "Esse mundo está perdido mesmo, depois quero ver essa molecada
reclamar que não tem nada na escola, que a escola é isso, escola é
aquilo..." Enfim, mas ouvindo os boatos dos vizinhos, falaram que não
roubaram nada. Eu tenho um colega chamado Sandro, que trabalha na escola
e ele tem acesso aos vídeos das câmeras de segurança de lá. Conversei
com ele se tinha visto algo e ele me chamou pra ver algumas imagens que
ele pegou das câmeras pra me mostrar. Fomos a casa dele, e no seu
notebook, ele colocou o dvd das gravações.
A escola fecha as 19h, então a
partir dessa hora, não ouve nada de estranho. Quando o vídeo chegou no
horário de gravação de 23h30min aproximadamente, que as câmeras captaram
alguma coisa. Deu pra ver a imagem de uma menina, jovem,
aproximadamente 16 anos, cabelos negro e bem comprido e preto... Falei
para Sandro, que eu tinha visto ela pela janela quando desci da lotação.
Mas umas coisas intrigaram a nós dois. A primeira delas não dava pra
ver exatamente seu rosto.
A câmera desfocava exatamente no rosto dela.
Outra coisa que nos intrigou, foi ela ter feito àquela bagunça inteira,
SOZINHA, isso mesmo. As câmeras não captaram mais ninguém, somente essa
garota. E porque ela teria feito isso? Continuamos assistindo as imagens
e ai vem uma das cenas que deixou os dois com muito medo. Naquela
escola, existem câmeras dentro das salas de aula, dentro da biblioteca e
corredores. Ele me explicou que os livros que foram jogados no chão,
eram da biblioteca e as carteiras que foram reviradas de apenas uma sala
de aula específica.
Depois de assistir tantos
filmes, ler livros, assistir animes sobre esse assunto, ficamos curiosos
e resolvemos investigar a sala do ocorrido. Sandro conseguiu ter acesso
aos arquivos dos alunos da escola. Aquela sala sempre foi de ensino
médio, então começamos a consultar os arquivos da escola para descobrir
se tinha algo relacionado. A escola era muito antiga, então teve muitos
alunos. Consequentemente, levamos certo tempo nessa procura. Achei os
documentos de 3 alunas orientais do ensino médio. Mas uma nos chamou a
atenção. Nunca vou esquecer seu nome.
Lia Sadako Yamamura. Ela estudava
naquela sala e lembrava muito a menina das imagens das câmeras. Era uma
adolescente muito bonita, de cabelos grandes e negros. Tinha boas notas e
nenhuma reclamação anotada.
Como estava ficando
tarde e a escola já ia fechar, fomos embora. Mas antes de sair,
conversamos com o diretor, e enchemos o saco dele para deixar agente
ficar com uma copia da ficha daquela aluna. Claro que o diretor não
deixou, mas antes de pedir, tiramos uma cópia escondida.
Fui para minha
casa e Sandro foi para casa dele. Mas continuamos nossa investigação,
nos comunicando pela internet. Enquanto Sandro estava onde ela morava,
eu tentava descobrir alguma noticia de morte ou desaparecimento de
alguma aluna daquela escola. Olhando na internet, achei em um site de
pessoas desaparecidas. Segundo informações, ela estava desaparecida há
alguns dias, foi para a escola, mas não retornou. Sandro verificou a
ficha da escola e eu o endereço onde ela morava.
Pedi para ele me passar
para que eu pudesse ir até lá. Sandro começou a me questionar se
deveríamos mesmo continuar com essa investigação, afinal, não éramos da
policia nem nada da garota. Mas eu estava muito curioso para saber toda a
verdade, então fui até a residência de Lia mesmo assim.
Por sorte era
na mesma rua da escola. Uma casa humilde e com muitos traços orientais
na sua estrutura e seu interior. Toquei a campainha e apareceu uma
senhora. Falei que era colega de Lia e queria algumas informações sobre o
desaparecimento. A senhora me convidou para entrar. Disse que era mãe
de Lia, se chamava Yoko.
Yoko disse que ela
desapareceu, foi para escola e não voltou mais, não ligou, não deu
nenhum sinal de vida. Yoko disse que chegou a ligar para algumas amigas
dela, mas nenhuma delas sabe ou teve notícias de Lia. Perguntei se Lia
já tinha sumido assim, mas recebi uma resposta negativa: "Nunca, Lia
sempre foi atenciosa, carinhosa e gentil. Se ela demorasse 1 minuto pra
chegar em casa, ela ligava e avisava." Falou que Lia era uma adolescente
alegre, adorava estudar.
Contou que Lia sonhava em ser modelo e que
começaria um curso ainda esse ano. Perguntei sobre o dia que ela
desapareceu e ela me disse que na mesma semana, seu comportamento mudou.
Ela estava quietinha, não queria sair, mesmo com seu aniversário
chegando. Pedi para ir ao quarto de Lia e sua mãe deixou. Seu quarto era
típico de uma adolescente de sua idade. Cd´s, ursinhos de pelúcia,
livros, fotos com as amigas, etc... Mas uma coisa me chamou a atenção,
era um livro em sua estante.
Tinha uma capa escura, de couro e um
desenho estranho em traços dourado em sua lateral. Como queria ler seu
conteúdo, saber que livro era aquele, pedi para sua mãe pegar um copo de
água para mim (apenas para disfarçar, queria mesmo era ver aquele
livro). Quando ela saiu, peguei o livro e percebi que era um livro
antigo, não dava para ler seu título, pois as letras já tinham
descascados. Mas tinha um desenho logo abaixo do nome, que mesmo
descascado, deu para reconhecer o que era: Imagem de um pentagrama
O
que será que uma adolescente fazia com um livro com esse símbolo? Ao
abrir, tinha um recado escrito com letras bem garranchosas: "Siga tudo,
passo a passo, ou o ritual não funcionará." E com outra letra, bem
diferente dessa, mas também bem feia tinha um nome: "Roger Silva".
Ouvi
passos e percebi que era a mãe de Lia que voltava, escondi o livro na
cintura da calça. Queria muito ler seu conteúdo e descobrir quem era
esse tal Roger. Bebi a água e me despedi da pobre moça.
Sai
da casa e virei à esquina, assim que dei mais alguns passos, liguei
para Sandro e falei sobre o livro. Ele pediu para eu ir à sua casa para
verificarmos. Quando ele viu a letra do recado na contracapa, ele
reconheceu a letra e o nome. Era do faxineiro da escola, e seu
nome era
Roger.
Dessa vez, eu que comecei a pensar se deveria
mesmo continuar essa investigação, afinal, não era mesmo da polícia nem
era parente nem nada da adolescente. Sandro disse que ia conversar com
esse Roger. Peguei o livro e fui para minha casa, para lê-lo com mais
calma e entender o que aconteceu. Era noite já quando comecei a ler o
tal livro. Falava muitas coisas sobre rituais satânicos, espíritos e
coisas do gênero. Uma das passagens do livro me intrigou.
Falava de uma
certa forma de invocar espíritos malignos. Era um texto pequeno, mas
muito assustador. Nele, a pessoa tinha que matar 15 pessoas, mas cada
uma de um jeito em específico. Uma pessoa tinha que morrer afogada em
uma lagoa no inverno, outra pessoa deve sofrer um "acidente" de carro.
Uma pessoa tinha que ter 34 anos e ser loiro. Cada um com seus detalhes
descritos. Mas as três ultimas me deixaram com medo. "A 13ª morte tinha
que ser uma criança de 16 anos, oriental, e deveria ser estuprada e ter
seu corpo queimado. A 14ª morte tinha que ser um rapaz jovem, forte e
matá-lo a golpes de facão". Quando li essas duas mortes, comecei a ligar
as coisas. O tal Roger, estava tentando invocar o algum espírito
maligno e estava próximo de conseguir.
Quando lembrei que Sandro disse
que iria até sua casa para conversar com ele, fiquei desesperado. Peguei
meu celular e tentei ligar pra ele. Caixa postal... Fui até a casa de
Roger, toquei a campainha e nada. Gritei seu nome e nada. Quando na casa
vizinha, aparece uma senhora na janela e diz: "Ele saiu tem pouco
tempo. Parecia que ia viajar, jogou umas malas no carro e saiu."
Perguntei: "Tinha mais alguém com ele?" ela respondeu: "Eu reparei que
chegou um rapaz ai por volta de 1 hora atrás. Mas não vi o saindo não. E
olha que fiquei o tempo todo olhando a rua."
Comecei
a ficar com mais medo, liguei mais uma vez para o celular do meu amigo e
mais uma vez, caixa postal. Gritei seu nome e nenhum sinal.
Desesperado, pulei o portão e fui em direção à porta. Bati e ninguém
respondeu. Gritei mais uma vez e nada. Tentei abrir a porta e ela estava
aberta. Abri devagar, com medo de estava por vir. Quando entrei, me
deparei com a cena que não queria ver. Meu amigo estava jogado no chão,
sem vida. Ele foi brutalmente assassinado. Havia sangue por todos os
lados. Entrei em desespero não sabia o que fazer. Peguei o celular para
avisar a policia, mas quando apertei o primeiro numero, vi que parou um
carro na frente da casa. Um homem desceu. Era alto e porte atlético,
cabelos grisalhos, barba por fazer. Ele veio em direção a casa. Quando a
vizinha o chama: "Senhor Roger, teve um rapaz aqui procurando o senhor
tem poucos minutos." Ele responde: "Vai dormir, velha fofoqueira. Fica o
dia inteiro nessa janela e não faz porra nenhuma da vida." Ele voltou a
caminhar em direção a casa. Olhei para os lados ainda meio atordoado
com a cena, e fui me esconder atrás do sofá. Ele entrou na casa e
reclamava consigo mesmo: "Cacete, onde deixei o livro? Falta apenas uma
morte. Preciso ver se tem mais alguma coisa depois da ultima morte.
Aquela vagabundinha que matei semana passada mexeu nas minhas coisas na
escola. Será que ela o pegou? Esse cara aqui devia saber alguma coisa.
Ele e aquele amigo curioso. Ele será a ultima pessoa que vou matar,
depois disso, meu ritual estará completo."
Ao ouvir
isso, senti meu coração parar de bater, um gelo na espinha... Roger saiu
da casa, ouvi o barulho da porta do carro batendo e o carro saindo em
disparada. Pensei: "Meu Deus, isso não pode ser verdade, porque eu tive
que me meter nessa historia." Esperei um tempo e sai da casa. Fui embora
correndo, com medo daquele maníaco voltar. Cheguei em casa e minha mãe
vem ao meu encontro e diz: "Filho, a mãe do Sandro ligou e perguntou
dele. Você sabe alguma coisa?" Com medo da reação de minha mãe, não
falei nada, apenas disse que não sabia de nada. Voltei para meu quarto e
não parava de pensar em tudo o que tinha acontecido. Sandro estava
morto, brutalmente assassinado e eu era o próximo. Fui ler como seria a
próxima morte. "15ª morte: a vítima terá que ser assassinada no dia 15
de outubro." Fiquei com mais medo ainda, hoje é dia 14 de outubro...
Estava
desesperado, mas acabei cochilando. Acordei com um barulho imenso em
minha casa. Alguma coisa caindo no chão, algo pesado. Abro a porta do
meu quarto devagar e ouço passos na sala. Já comecei a pensar no pior.
Roger descobriu onde eu moro e veio aqui me matar. Ouço a porta do
quarto de minha mãe abrindo e ela chama: "Filho, é você?
O que você
derrubou?
Mas o pior estava para acontecer. Minha mãe
vai andando pelo corredor e de repente grita bem alto. Ocorre um
barulho de algo batendo, ela grita e cai no chão. Alguém matou minha
mãe. Continuo ouvindo passos, mas dessa vez, como se eles estivessem
vindo em direção ao meu quarto. Deitei correndo em minha cama, e peguei
debaixo do meu travesseiro, um canivete que comprei em uma viagem havia
uns dois anos.
Abri a faca do canivete e escondi debaixo da coberta. Em
milésimos de segundo, comecei a pensar na minha morte, como seria, se
iria doer, se eu não ia sentir, se eu veria alguém do outro lado. Os
passos chegaram em frente a porta do meu quarto e pararam. Fingi que
estava dormindo, então ouço a porta do meu quarto abrindo bem
devagarinho. Os passos agora mais suaves, mas igualmente pesados, vinham
mais devagar em direção a mim. Mas se fosse mesmo Roger, ele só poderia
me matar amanha. Mas não tinha percebido que já se passavam da meia
noite.
Quando senti que Roger se aproximou, não pensei duas vezes,
avancei em direção ao seu pescoço, como uma fera selvagem e com o
canivete na mão, fiz um corte de orelha a orelha em seu pescoço. Roger
cambaleou alguns passos para trás e caiu, agonizando no chão. Em seus
últimos sinais de vida, Roger desenhou um estranho símbolo no chão com
seu sangue. Era igual ao símbolo da capa do livro.
Quando ele terminou,
seu braço tombou de lado, já sem vida. Poucos segundos depois, quando
achei que tudo tinha acabado, o pior aconteceu. O símbolo que Roger
desenhou no chão, não era um símbolo qualquer. Após alguns segundos de
seu falecimento, o símbolo que ele desenhou, começou a brilhar bem
forte. De repente essa luz vem em minha direção e me atinge, jogando meu
corpo contra a parede e me fazendo cair na cama...
Duas
semanas depois, enquanto passava O jornal Nacional, vem a noticia:
Jovem de apenas 23 anos, mata a mãe e o amigo e desaparece. A polícia
suspeita que ele usava drogas e participava de rituais de magia negra,
pois em seu quarto foi encontrado um livro que ensinava como evocar
espíritos. Até agora ninguém tem notícias do rapaz, a única pista que a
policia tem, é o tal livro. Nossa repórter conseguiu com exclusividade,
entrar no local onde ocorreram os assassinatos.
A
repórter começou a mostrar o quarto onde ocorreram os assassinatos, e a
câmera foca exatamente o livro citado na chamada da notícia. O livro
estava no chão, aberto em uma pagina que estava escrito: "Após a morte
da ultima vítima, o espíritos malígno possuirá o corpo do assassino."
Até hoje a ninguém sabe o que aconteceu com o jovem rapaz...
* * *
Artigo Sombrio e Real
A Misteriosa Morte de Fernanda Vogel
namorada de João
Paulo Diniz, herdeiro do grupo Pão de Açúcar.
Em
27 de julho de 2001, numa viagem para comemorar dois meses de namoro, o
helicóptero que levava o casal, o piloto e o co-piloto, caiu no mar enquanto
seguia para Maresias, litoral paulista. João Paulo e o co-piloto conseguiram
nadar até a praia, enquanto a modelo e o piloto morreram no acidente.
Depois
da tragédia, alguns sinais levantaram suspeitas de que a própria modelo tinha
previsto sua morte -- começando com a coincidência mórbida do último comercial
gravado por ela mostrar Fernanda entrando no mar e lentamente desaparecendo.
Um
amigo de Fernanda também sonhou com a modelo, que aparecia envolta em luz e
pedia a ele para tranquilizar sua família, avisando que seu corpo seria
encontrado no dia 3 de agosto -- como de fato foi.
Depois
do acidente, a mãe de Fernanda buscava lembranças da filha quando se deparou
com um desenho feito por ela de uma sereia em uma noite de chuva no mar. O
desenho era datado de 27/12/2000, exatamente sete meses antes do acidente.
* * *
Lendas Urbanas
Anwang
Aswang
é um ghoul vampiresc do Folclore Filipino. Predominante na maioria das
historias e mitos da região desde a colonização espanhola.
A
criatura tem a habilidade de separar a metade superior de seu corpo da
inferior, adquirindo linda donzela durante o dia, que pode se transformar, à
noite, num assustador pássaro emplumado. É uma criatura de extremo mal algoro.
Acredita-se que uma pessoa que tem a sombra lambida pela Aswang está com os
seus dias contados.
O
nome aswang significa praticamente ‘cachorro macabro’ devido a sua aparência
que em algumas regiões é tida como a combinação de um lobisomem com um vampiro.
Algumas vezes essa criatura é confundida com os Carniçais (Ghouls), principalmente
quando se alimenta de cadáveres o substituindo depois por troncos de bananeira.
A
aparência de um Aswang tem uma grande variedade de acordo com muitas historias,
o que se teve uma conclusão que ele pode ser uma criatura mutante, capaz de
assumir outras formas como alguns animais, entre eles um pato, um gato ou um
morcego gigante, um javali, e na maioria das vezes, um cachorro.
Alguns
contos revelam que os Aswangs podem assumir a forma humana, vivendo em uma
cidade, disfarçado entre os humanos locais, sendo mais silencioso e misterioso
que o comum, e espera anoitecer para tomar sua forma original, um monstro
horrível de língua comprida que é usada para perfurar carne como um tubo, tem
focinho de morcego e uma cabeça parecida com a de um cachorro feroz, sua pele é
cinzenta e escura, olhos brilhantes prateados , possuem garras perfurantes como
agulhas e suas vértebras traseiras parecem aumentar como uma crista quando está
em sua forma original.
Aswangs
gostam de comer fetos e crianças pequenas, se alimentam também principalmente
do liquido amniótico presente na placenta da mãe, o que diz a lenda que o
liquido é sagrado, capaz de garantir juventude e formosura para o Aswang. Para
isso, usam sua língua para perfurar a barriga de mulheres grávidas, extraindo
às vezes alem do liquido, o feto.
Alguns
Aswangs são tão finos que conseguem se esconder atrás de pequenas árvores e até
mesmo postes. São rápidos, silenciosos e grandes escaladores de árvores. Eles
também podem substituir suas vitimas por cadáveres ou pedaços de arvores ou
outros materiais vegetais.
Após
se alimentar, a Aswang fica com o aspecto de uma mulher grávida, devido ao
acúmulo de sangue na sua barriga. Ele ataca preferencialmente meninos,
caminhantes solitários e mendigos, mas acredita-se que possam atacar inclusive
fetos ainda na barriga na mãe.
Um
fato assustador que pode explicar a reprodução dos Aswangs é que certa vez, um
deles se casou com uma humana, e depois da relação sexual, sua companheira
também se tornou um Aswang, mas raramente se reproduzem, pois a lenda diz que
após engravidar a esposa, o pai Aswang pode chegar a morte. O casal de Aswang
caça a noite, mas em direções diferentes, para não compartilhar a refeição.
Como
eliminá-lo?
Os
filipinos costumam utilizar armas metálicas, o grande ponto fraco desta
criatura.
Podemos
conhecer melhor o Aswang no filme homônimo de 1994 ou na série de TV Grimm.
Fontes: Conto de Guilherme Julio Borges da Silva;
Jornal O Globo ;
BuzzFeed.com;
Erik Farias (Mistérios Fantásticos);
Robert
(Aplicativo Amino Terror Under The Bed).