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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Já Pensou Se Fosse Possível "Apagar" Memórias Dolorosas (e Implantar Novas)
















Programar o Cérebro Humano, Apagando e Implantando Memórias.

A memória humana é caracterizada pela capacidade dos seres humanos de adquirir, conservar e evocar informações através de dispositivos neurobiológicos e da interação social, agora imagine se fosse possível programar o ser humano, implantar memórias falsas do que nunca aconteceu e apagar memórias indesejáveis, o problema é memórias indesejáveis para quem? Quem garante o uso lícito de tal avanço Biotecnológico?

Cem trilhões de conexões celulares, em eterna troca de informações, tecem a estrutura mais complexa do Universo: o cérebro humano.

A informação trafega no cérebro 1 milhão de vezes mais devagar do que um sinal de computador. Apesar da desvantagem inicial, porém, o cérebro consegue reconhecer um rosto em fração de segundo; portanto, no final das contas, está um corpo à frente da Informática. A diferença é possível porque bilhões de células nervosas, os neurônios, podem trabalhar ao mesmo tempo na solução de um único problema, como identificar uma forma ou compreender uma ordem, enquanto um computador processa bovinamente, passo a passo, as informações que recebe, porém isso já não bem verdade assim, com o aumento drástico de capacidade de processamento e memória os computadores já deram passos largos para execução dos seus processos de forma similar ao cérebro humano.

 

No Filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind) um Drama com Ficção-Científica e Romance, para quem gosta do gênero eu recomento, acreditem foi a melhor atuação de Jim Carry sem aquelas costumeiras palhaçadas que já perderam a graça... 

Voltando ao que interessa, Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento desse certo. 

Desiludida com o fracasso, Clementine decide passar um tratamento experimental que apague o ex-namorado de sua memória. 

Desapontado Joel decide fazer o mesmo, mas no meio do procedimento ele desiste e tenta reconquistar Clementine.



No filme Total Recall (no Brasil, O Vingador do Futuro) é um filme americano de 2012, uma refilmagem (Remake) do filme homônimo de 1990, que por sua vez é baseado num conto de 1966 de Philip K. Dick, "We Can Remember It for You Wholesale". 

Ao contrário do filme anterior, este filme não apresenta a viagem ao planeta Marte, e contém um forte conteúdo político mostrando uma rebelião de trabalhadores operários da Colônia (Austrália) contra a elite abastada da União Britânica (Europa).

 


No fim do século XXI uma guerra química deixou a Terra quase inabitável. Os dois territórios viáveis à vida humana são a União Federativa da Bretanha - UFB (Europa) e a Colônia (Austrália). Diariamente operários da Colônia viajam pelo planeta através do único transporte possível, a "Queda". A viagem pelo subterrâneo do planeta dura dezessete minutos.

Douglas Quaid (Colin Farrell) mora na Colônia e trabalha na UFB como operário. Infeliz com sua rotina, vai à Recall, empresa que implanta na mente memórias à escolha do cliente. Quaid escolhe ser um agente secreto, porém o procedimento dá errado e logo o local é cercado pela polícia.

Ele os elimina com uma destreza que o surpreende, assim como a tentativa de sua própria esposa (Kate Beckinsale) de matá-lo quando ele lhe conta o ocorrido.
Passa a fugir e recebe a ajuda de Melina (Jessica Biel), presente em seus sonhos recorrentes. Começa a descobrir pouco a pouco quem realmente é: Hauser, principal agente da inteligência do governo da UFB dirigido por Cohaagen. Deveria infiltrar-se no movimento da Resistência, liderada por Matthias, que luta contra a exploração dos trabalhadores da Colônia.

Após dois exemplos na ficção científica, o que posso dizer é que as decepções que sofri me fizeram amadurecer, crescer e evoluir, se eu as retirasse da minha memória, acredito que iria acabar sofrendo do mesmo jeito com outra pessoa e seria uma nova primeira vez, dessa forma várias visitas a essa máquina seriam feitas e aí vem a pergunta, qual seria a consequência em apagar e implantar memórias indiscriminadamente no cérebro do ser humano?

No "O Vingador do Futuro", já deu para perceber que essa prática de implantar memórias já comum e corriqueira, simples ao invés de ao cinema, criam aquilo você quiser na mente e assim será o protagonista do filme ou melhor dizer da lembrança efetiva de ter vivido do aquilo, porém as memórias também podem ser apagadas e Hauser Mega Espião optou por essa medida extrema de viver outra vida e assim descobrir o líder da resistência, ganhar sua confiança e depois matá-lo, ou seja, sem a memoria de quem era, seria o plano perfeito, se Hauser não tivesse descoberto a verdade por trás da sua missão e sua paixão por Melina, na vida ficção ou na vida real será mesmo que isso é o correto, pois eu já vou mais adiante, se podem apagar e implantar memórias falsas, poderiam transferir? Imaginem então a eternidade, você passa todas as suas memórias para um gigantesco banco de dados e se seu corpo morrer sua mente é baixada num novo corpo clone seu e vida que segue, você pode escolher a idade que quer ficar, sei lá uns 25 anos no auge da forma física de um homem e ficará com ela para sempre!!!

Vamos sair da ficção e agora vamos aos fatos científicos:

Como deletar, apagar uma memória? Antes de chegar aí, é preciso entender como as memórias se formam e se mantém vivas em nossos cérebros. 

No passado, a ciência acreditava que as memórias ficavam armazenadas em um ponto específico, como uma "caixinha de lembranças"; na verdade, cada memória que temos está cheia de conexões em todo o cérebro, o que torna bem mais difícil apagá-las.

Para a memória se formar, é preciso que proteínas estimulem nossas células cerebrais o suficiente para crescerem e formar novas conexões. 

Assim que isso acontece, a memória fica "guardada" na mente, e em geral fica lá até ser acessada novamente por nós. Mas memórias de longo prazo não são estáveis: sempre que revisitamos essa lembrança, ela se torna mais "maleável" e forte do que antes, em um processo chamado de "reconsolidação". Esse fenômeno também explica porque algumas lembranças mudam um pouco ao longo dos anos, e é justamente ele que pode oferecer um caminho para cientistas conseguirem "hackear" memórias.





Em uma entrevista ao The Telegraph, o cientista Richard Gray, um dos responsáveis pela pesquisa, explica: "nosso estudo sugere que memórias podem ser manipuladas porque elas 'agem' como se fossem feitas de vidro, em um estado antes de ele se tornar sólido. Quando uma memória é 'solicitada' novamente, contudo, ela volta a esse estado maleável e permite alterações".

A revista Nature Neuroscience, publicou um artigo onde descreve que é possível implantar memórias artificiais em ratos durante o sono. Se for possível aplicar o processo em humanos, o método pode ser usado para tratar o transtorno de stress pós-traumático, dizem os pesquisadores.



No estudo, cientistas usaram implantes elétricos no cérebro dos roedores, que criava uma sensação de "recompensa" toda vez que o animal pensava numa determinada localidade durante o sono. 

Quando acordados, os ratos rumavam para o local, indicando que a memória foi implantada.

Pesquisas anteriores já demonstraram que a memória pode ser criada e manipulada em ratos, mas os descobrimentos publicados nesta semana mostram que isso pode ser feito durante o sono. 

"Aprender durante o sono sempre foi um sonho, com o perdão do trocadilho", diz Karim Benchenane, um dos autores do estudo, indicando uma de suas aplicações.




O experimento foi feito em 12 ratos de laboratório com implantes cerebrais. Os animais foram colocados numa área circular com um metro de diâmetro e os implantes permitiam ao s pesquisadores identificar as células cerebrais que eram ativadas quando o roedor entrava em uma área em particular.

Estudos anteriores já demonstraram que diferentes grupos de células são ativadas quando o animal circula pelas várias áreas. Chamadas de células de lugar , elas funcionam como um GPS natural. Cinco dos ratos foram estimulados com sensação de recompensa toda vez que as células relacionadas a esse local específico eram ativadas durante o sono.

Quando os roedores acordavam, eles ficavam quatro vezes mais tempo nessa localidade do que antes de o experimento começar. O mesmo acontecia com outros cinco ratos que eram estimulados pelo implante em vigília. O grupo de controle, dois animais que não recebiam estímulo nenhum, não mudou seu comportamento.

Cientistas veem que o método pode ser usado, em teoria, para atenuar os efeitos do transtorno de stress pós-traumático, ao associar com sensações positivas toda vez que a lembrança do evento perturbador surgir durante o sono. Os pesquisadores só não sabem como fazer isso sem usar meios tão invasivos como os implantes.

Neurocientistas plantam falsas memórias no cérebro o estudo do MIT – Massachussets Intitute Of Technology, também aponta onde o cérebro armazena traços de memória, tanto falsos e autênticos.



PBS NOVA- MEMORY HACKERS - New documentary (2016)

Hackers de memória Os cientistas estão aprendendo como podemos editar memórias — e apagar os nossos piores medos, dores e frustrações

A memória é a cola que une a nossa vida mental. Sem ela, estaríamos presos do presente, não é possível usar as lições do passado para mudar o nosso futuro. Do nosso primeiro beijo... para onde colocamos as nossas chaves, memória representa quem somos e como podemos aprender e navegar no mundo. Mas como é que funciona?

Neurocientistas usando técnicas de ponta estão explorando os mecanismos moleculares precisos de memória. Ao estudar uma variedade de indivíduos que vão — de um garoto prodígio de 11 anos que se lembra de cada detalhe 

de sua vida com uma mulher que tinha memórias implantadas — os cientistas descobriram uma ideia provocativa.

Para grande parte da história humana, a memória tem sido vista como um gravador que registra fielmente informações e replays intactas. Mas agora, pesquisadores estão descobrindo que a memória é muito mais maleável, sempre sendo escrito e reescrito, não só por nós mas por outros. Estamos descobrindo os mecanismos precisos que podem explicar e até mesmo controlar nossas memórias. A questão é – estamos prontos?

Fontes: 


 













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