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quinta-feira, 9 de março de 2017

H.H. Holmes: O Primeiro Serial Killer da America






H.H. Holmes: 
O Primeiro Serial Killer da America




Serial killer astuto e se duvidar o melhor nesse seu ramo macabro. Convincente? Não? Adiante então deveria eu me referir a ele como Homo Diabolus – que seria homem diabo no latim.

Herman Webster Mudgett, ou melhor, conhecido em seu ramo Dr. Henry Howard Holmes.
Ou ainda mais comum H.H Holmes. Foi um dos primeiros seriais Killers documentados no sentido moderno do termo. Enquanto confessou 27 assassinatos, dos quais nove foram confirmados, entretanto é provável que ele matou mais de 200 pessoas. 

Holmes fez um número desconhecido de suas vítimas no seu World's Fair hotel (na tradução livre Hotel da feira mundial), localizado aproximadamente três milhas (4.8 km) a oeste do 1893 Chicago World's Fair. Além de serial Killer, H.H. Holmes foi também Con artista bem sucedido e um bigamista.
Con artista, relativamente falando significa: Artista que utiliza de um truque de confiança, (tais como sinônimos que também incluem jogo de confiança, esquema de confiança, estratagema e etc.) - É uma tentativa de defraudar uma pessoa ou grupo depois de primeiro ganhar sua confiança. Os truques de confiança exploram características da psique humana, como desonestidade, honestidade, vaidade, compaixão, credulidade, irresponsabilidade, ingenuidade e ganância. 

O que ao longo desse vídeo explicará como ele era tão bom no que fazia, na arte de atrair pessoas para submetê-las a um venenoso desejo de sua doentia mente.
Obs: tão bom, vírgula, se existir algo de bom no que esse rapaz fez ao decorrer de sua vida.

Herman Webster Mudgett - 16 de maio 1961, Gilmanton, New Hampshire. - Nasceu em uma família afluente, cujo teve uma infância de privilégios. Não podendo citar a respeito de sua infância, por ele mesmo sempre ter mantido em segredo quase tudo o que passou; Foi citado que ele parecia ser extraordinariamente inteligente desde muito novo. Ainda havia sinais assustadores do que estava por vir. Expressou interesses em medicina, que teria o levado a praticar cirurgias em animais. Alguns relatos que vão ainda mais adiante dizem que é estritamente possível que tenha sido responsável pela morte de um amigo, treinando no morto a arte da dissecação e mutilação, entre outras bizarrices. A vida de crimes começou com várias fraudes e golpes. Como um estudante de medicina na universidade de Michigan, ele roubou e desfigurou vários corpos, dos quais ele costumava fazer apólices falsas de seguro alegando que os corpos tinham sido vítimas de acidentes. Afirmando ainda que era parente dos falecidos.

Aos 20 anos, seu casamento com Clara rapidamente se desfez e ele finalmente abandonou sua esposa e filho. Ele passou os próximos dois anos trabalhando em vários empregos e continuou com seus golpes. Depois que ele se mudou para Mooers Forks, Nova York; onde um rumor começou a espalhar-se, de que Holmes tinha sido visto com um menino que mais tarde desapareceu. Ele alegou que o menino voltou para sua casa em Massachusetts. Nenhuma investigação ocorreu e Holmes rapidamente deixou a cidade. Mais tarde, ele viajou para Filadélfia e, eventualmente, conseguiu um emprego como um detentor em Norristown State Hospital, mas saiu depois de alguns dias. Posteriormente, ele conseguiu uma posição em uma farmácia na Filadélfia, mas enquanto ele estava trabalhando lá, um menino morreu ao tomar remédio que foi comprado na loja. Holmes negou qualquer envolvimento com a morte da criança e imediatamente deixou a cidade. Logo antes de se mudar para Chicago, ele decidiu mudar seu nome para Henry Howard Holmes para evitar a possibilidade de suas vítimas dos golpes anteriores o alcançar e o denunciar. Holmes chegou em Chicago em agosto de 1886 e encontrou a drogaria de Elizabeth S. Holton no canto sudoeste da South Wallace Avenue e West 63rd Street, no bairro de Englewood. A Sra. Holton deu a Holmes um emprego, e ele provou ser um operário bastante trabalhador. Depois da morte do marido de Holton, Holmes ofereceu comprar a drogaria de Holton, e ela concordou. 

Holmes comprou a loja principalmente com os fundos obtidos hipotecando o imóvel e o estoque da loja, o empréstimo seria reembolsado em parcelas mensais substanciais de $ 100 (valor total de $ 2.700 em 2016). Ele continuou a ganhar dinheiro com a drogaria vendendo a água que ele afirmou poder curar os doentes. Quando acumulou dinheiro suficiente para financiar suas atividades, ela partiu. Holton nunca foi visto ou ouvido de novo, e sempre que qualquer cliente regular perguntou a Holmes sobre seu paradeiro, depois que ela vendeu a drogaria para ele, ele diria que ela tinha se mudado para a Califórnia para estar perto de parentes.
É de extrema importância o ressalto único sobre sua infância, de que quando criança, H.H Holmes tinha medo de médicos e os amigos o assustavam sempre com esqueletos humanos e pequenos animais mortos. A mãe era metodista devota e o pai alcoólatra – Por transcorrência dos fatos, é perceptível, que ficou com demasiado fascínio, obcecado intrinsecamente pela morte.



E aqui começa a insanidade de um sonho adoecido em névoa e terror:
Sem a viúva por perto, Holmes conseguiu comprar outro terreno em frente à farmácia, e começou a construir seu hotel. Era uma construção estranha com três andares. Um labirinto de mais de cem quartos sem janelas, com portas que se abriam para lugares sem saída, corredores estranhamente angulares, escadas para lugar nenhum, portas que abriam somente a partir do exterior e uma série de outras construções estranhas e confusas. Holmes contratou e demitiu várias construtoras para que somente ele conhecesse sua magnífica criação maldita – essa sua nova perspectiva de assassinato. – Os moradores ao redor da construção e até mesmo de ruas ainda mais distante, que cruzavam aquele lugar, apelidaram pitorescamente a construção de: Castelo.

Eram tamanhas as especulações do que se estava construindo ali. Raramente questionado, Holmes relatava que era uma espécie de hotel de exposição nunca antes visto em Chicago.
 

Mentira descarada!!!.
 

Além da excentricidade do design do projeto, a casa possuía uma série de alçapões, passagens secretas, escadas escondidas, uma rampa de acesso ao porão e uma escadaria que o levava para o beco atrás da construção.
Durante o período de construção em 1889, Holmes conheceu e se tornou amigo íntimo de Benjamin Pitezel, um carpinteiro com um passado criminoso. Ele usou Pitezel como seu braço direito para seus esquemas criminosos. Um advogado de distrito descreveu mais tarde Pitezel como "a ferramenta de Holmes...” Como se fosse sua criatura.

Após a conclusão do hotel, Holmes selecionou principalmente vítimas femininas dentre seus empregados (muitos dos quais eram exigidos como condição de emprego para fazer apólices de seguro de vida, para o qual Holmes pagaria os prêmios, mas também era o beneficiário), como suas amantes e hóspedes do hotel, que ele iria matar mais tarde. Alguns ficavam trancados em quartos insonorizados, equipados com linhas de gás que os asfixiavam a qualquer momento. Algumas das vítimas foram levadas para um dos quartos do segundo andar, o apelidado de "câmara secreta de suspensão", onde Holmes os pendurou. Outras vítimas estavam presas em um cofre enorme à prova de som perto de seu escritório, onde ficaram sufocadas. Havia também uma sala secreta que estava completamente selada por tijolos sólidos que só podiam ser introduzidos através de um alçapão no teto; Holmes trancaria suas vítimas nesta sala por dias para morrer de fome e sede. Ele também inventou um sistema de alarme único e instalou-o para todas as portas nos andares superiores para alertá-lo sempre que alguém estava andando, ou tentando fugir, pelo hotel. Os corpos das vítimas foram colocados dentro de uma calha secreta de metal ou um poço profundo, que levou ao porão, onde alguns foram meticulosamente dissecados, despojado da carne, - em modelos de esqueleto e, em seguida, - vendido para escolas de medicina. Holmes também enterrou alguns dos corpos em poços de cal para eliminação. Ele tinha dois fornos gigantescos usados ​​para incinerar alguns dos corpos ou provas, bem como poços de ácido corrosivo, garrafas de vários venenos, e até mesmo um rack de alongamento para esticar suas vítimas até... Você sabe o resto. Através dos contatos que adquiriu na faculdade de medicina, ele vendeu esqueletos e órgãos com pouca ou quase nenhuma dificuldade.

A primeira vítima contada por ele foi a sua amante, Julia Smythe. Ela era a esposa de Ned Conner, que se mudara para o prédio de Holmes e começou a trabalhar no balcão de jóias da farmácia. Holmes começou um caso com Smythe. Depois que Conner descobriu sobre o caso, ele deixou o seu trabalho e se afastou, deixando Smythe e sua filha Pearl para trás. Smythe ganhou a custódia de Pearl e permaneceu no hotel, continuando seu caso com Holmes. 

Em 1891, Smythe disse a Holmes que estava grávida de seu bebê e pediu casamento. Holmes concordou em casar com ela, mas disse-lhe que não poderia ter um filho. Ele então sugeriu fazer um aborto, e ela concordou. O aborto foi planejado para a véspera de Natal. Holmes assassinou Smythe por overdose com clorofórmio, e mais tarde matou Pearl. 

Quando confrontado por um inquilino no prédio, que questionou o paradeiro de Smythe e sua filha, Holmes disse que partiram para Iowa para assistirem a um casamento familiar. Depois do Natal, Holmes contratou um homem chamado Charles Chappell para articular o esqueleto de Smythe. Holmes apresentou-se a Chappell como "Henry Gordon" e levou-o para um dos quartos no segundo andar para mostrar-lhe o corpo. Depois de alguma discussão, eles concordaram que Chappell iria colocar os braços em um saco e levá-los para casa para ser articulado e Holmes faria o resto do corpo. Depois que Chappell chegou em casa com os braços, Holmes e outro homem (possivelmente Pitezel) apareceram na porta e lhe deram o resto do corpo, que tinha sido cortado em duas partes. Holmes mais tarde contratou Chappell novamente e levou-o para o mesmo quarto, desta vez para processar o corpo de um homem. 

O terceiro trabalho era para o corpo de outra mulher. Depois que Chappell terminou o terceiro esqueleto, Holmes se recusou a pagar o dinheiro que lhe devia, devido a algum problema financeiro; Chappell então se recusou a devolver Holmes o esqueleto e manteve-o dentro de sua casa. Depois que Holmes foi pego e seus crimes tornaram-se públicos, Chappell cooperou com a polícia e deu-lhes a caveira para exame. A sala onde Holmes guardou os três corpos foi estabelecida mais tarde pelos investigadores como "a sala dos três cadáveres”.
Holmes conheceu uma herdeira ferroviária chamada Minnie Williams enquanto estava em uma viagem de negócios em Boston. Ele se apresentou a ela como "Henry Gordon" também. Eles começaram a namorar e então entraram em um relacionamento longo. Embora Holmes tivesse que voltar a Chicago, ele manteve contato com Williams e enviou cartas de amor. Em fevereiro de 1893, ela se mudou para Chicago e contatou Holmes. Ofereceu-lhe um emprego no hotel como seu estenógrafo pessoal – e ela aceitou. Depois de reanimar seu relacionamento, Holmes conseguiu persuadir Williams a transferir a escritura para sua propriedade em Fort Worth, Texas, para um homem chamado Alexander Bond (um apelido de H.H Holmes). Em abril de 1893, Williams transferiu a escritura, com Holmes como o tabelião (Holmes assinou mais tarde a escritura à Pitezel, dando lhe o pseudônimo de "Benton T. Lyman"). Depois, Holmes incentivou-a a convidar sua irmã Annie para Chicago, e ela aceitou o convite. Ele então começou uma amizade com Annie Williams e até mesmo fez um tour pessoal pelo hotel. Enquanto trabalhava em seu escritório, Holmes pediu a Annie para ir dentro de seu cofre de escritório para obter um arquivo para ele. Enquanto ela estava dentro do cofre, Holmes a trancou dentro e ligou a linha de gás que conduziu ao cofre, matando-a. Na mesma época, Minnie Williams também "desapareceu".

CAPTURA E PRISÃO 

Após a Feira Mundial, com os credores fechando e a economia em uma queda geral devido ao Pânico de 1893, Holmes deixou Chicago. Ele reapareceu em Fort Worth, Texas, onde ele herdou as propriedades das irmãs Williams. Lá, procurou construir um outro "castelo" ao longo das linhas de sua operação de Chicago. No entanto, ele logo abandonou este projeto. Ele continuou a se mover pelos Estados Unidos e Canadá. Os únicos assassinatos verificados durante este período foram os de Pitezel de longa data e três filhos de Pitezel.
E aqui podemos constatar como sua obsessão ia longe; matando o único cara que o auxiliava em suas jornadas animalescas, pois não dá pra se referir a isso com certa humanidade, e também – ressaltando – os filhos de seu amigo também.
Fora comprovado, anos depois, que os ossos de algumas vítimas foram vendidos para casais satânicos que buscavam esse material para realização de cultos canibalescos e de adoração ao diabo.
Em julho de 1894, Holmes foi preso e brevemente encarcerado pela primeira vez, sob a acusação de vender bens hipotecados em St. Louis, Missouri. Ele foi prontamente resgatado, mas enquanto estava preso iniciou uma conversa com um ladrão de trem condenado chamado Marion Hedgepeth, que estava cumprindo uma sentença de 25 anos. Holmes tinha inventado um plano para enganar uma companhia de seguros de US $ 10.000, aplicando uma política sobre si mesmo e, em seguida, fingindo sua morte. Holmes prometeu a Marion uma comissão de US $ 500 em troca do nome de um advogado que poderia ser confiável. Holmes foi dirigido a um jovem advogado de St. Louis chamado Jeptha Howe. J. Howe estava na prática com seu irmão mais velho, Alphonso Howe, que não tinha nenhum envolvimento com Holmes ou Pitezel ou suas atividades fraudulentas. Jeptha Howe, entretanto, achou brilhante o esquema de Holmes. No entanto, o plano de Holmes para fingir sua própria morte falhou quando a companhia de seguros ficou desconfiada e se recusou a pagar. Holmes não pressionou a reivindicação; Em vez disso, ele inventou um plano semelhante com seu associado à Pitezel.

Pitezel concordou em fingir sua própria morte para que sua esposa pudesse cobrar uma apólice de seguro de vida de US $ 10.000, que ela dividiria com Holmes e o advogado sem escrúpulos, Jeptha Howe. O esquema, que deveria ter lugar na Filadélfia, era que Pitezel se instalasse como um inventor, sob o nome de B.F Perry, e depois ser morto e desfigurado em uma explosão de laboratório. Holmes foi encontrar um cadáver apropriado para desempenhar o papel de Pitezel. Mas em vez disso, matou Pitezel ateando-lhe com clorofórmio e colocando seu corpo em chamas com o uso de benzeno. Em sua confissão, Holmes sugeriu que Pitezel ainda estava vivo depois de usar o clorofórmio nele, antes de ser incendiado. Ele passou a cobrar o pagamento do seguro com base no verdadeiro cadáver de Pitezel. Holmes então passou a manipular a esposa desavisada de Pitezel para permitir que três de seus cinco filhos (Alice, Nellie e Howard) estivessem sob sua custódia. A filha mais velha e o bebê ficaram com a Sra. Pitezel.

As provas forenses apresentadas no julgamento de Holmes mostraram que o clorofórmio foi administrado após a morte de Pitezel (um fato que a companhia de seguros desconhecia), presumivelmente a um suicídio falso para exonerar Holmes se ele fosse acusado de assassinato.

Holmes e as três crianças Pitezel viajaram por todo o norte dos Estados Unidos e para o Canadá. Simultaneamente, acompanhou a Sra. Pitezel por um caminho paralelo, usando vários pseudônimos e mentindo a Sra. Pitezel sobre a morte de seu marido (alegando que Pitezel estava escondido em Londres), além de mentir sobre o verdadeiro paradeiro de seus três filhos desaparecidos. Em Detroit, pouco antes de entrar no Canadá, eles foram separados apenas por alguns blocos. Em uma jogada ainda mais audaciosa, Holmes estava hospedado em outro local com sua esposa, que desconhecia todo o caso. Holmes confessaria mais tarde que assassinou Alice e Nellie forçando-as a entrar em um grande baú e trancando-as dentro. Ele perfurou um buraco  e colocou uma extremidade de uma mangueira através do buraco, anexando a outra extremidade a uma linha de gás para asfixiar as meninas. Holmes enterrou seus corpos nus no porão da casa de aluguel. Um detetive da Filadélfia, Frank Geyer, tinha rastreado Holmes, encontrando os corpos decompostos das duas meninas de Pitezel em Toronto, enterrado na adega em 16 St. Vincent Lane. 

Depois de remover os corpos de suas sepulturas rasas, Geyer percebeu que os pés de Nellie tinham sido removidos. Depois de descobrir que Nellie tinha os pés tortos, ele teorizou que Holmes tinha cortado seus pés para evitar uma identificação distintiva do corpo. Seguiu então Holmes a Indianápolis, onde Holmes tinha alugado uma casa de campo. Foi relatado que havia visitado uma farmácia local para comprar as drogas que ele usou para matar Howard Pitezel, e uma loja de reparo para afiar as facas que ele usou para cortar o corpo antes que ele queimou. Os dentes e pedaços de osso do menino foram descobertos na chaminé da casa.
Em 1894, a polícia foi avisada pelo ex-companheiro de cela de Holmes, Hedgepeth, a quem Holmes tinha negligenciado pagar como prometido para sua ajuda em fornecer o advogado Jeptha Howe. O homicídio de Holmes terminou finalmente quando foi prendido em Boston sobre 17 de novembro de 1894, depois de ser rastreado lá de Filadélfia pelo Pinkertons. Ele foi mantido em um mandado pendente para roubo de cavalos no Texas, como as autoridades tinham ficado mais suspeitas neste momento e Holmes apareceu prestes a fugir do país na companhia de sua terceira e inocente esposa.

A polícia começou a entrevistar os funcionários do castelo. O cuidador, Pat Quinlan, informou a polícia que ele nunca foi autorizado a limpar o segundo andar. A polícia iniciou uma investigação minuciosa ao longo de um mês, descobrindo as câmaras de tortura de Holmes e passagens secretas nos andares superiores. Lembrando que o local era tão complexo que somente H.H conhecia. Dentro de um grande fogão no terceiro andar, eles encontraram um pedaço de uma corrente de ouro, cabelos de mulheres e um sapato feminino. Suspeitando que a gargantilha dourada pertencesse a Minnie Williams, eles levaram para um joalheiro local (que tinha vendido jóias para Minnie no passado), que confirmou que era dela. A polícia mais tarde olhou dentro do cofre do escritório de Holmes e encontrou várias marcas de arranhões, e uma marca do que parecia ser um sapato de mulher. Holmes declarou mais tarde em sua confissão que a cópia do sapato no cofre veio de Annie Williams, durante sua luta violenta antes de morrer. Quando a polícia terminou os andares superiores, eles locomoveram-se em sua investigação até o porão. Encontraram uma pilha de ossos humanos misturados com ossos de animais, uma mesa de dissecação coberta com sangue seco e uma pilha de roupas de mulher sangrenta e fedendo aos tantos, com moscas pairando sobre o amontoado pútrido.

Os investigadores cavaram os poços de cal e encontraram restos esqueletais das vítimas de Holmes. A cal tinha transformado a maioria dos restos em poeira, mas eles identificaram dois fios de cabelo, um marrom e um loiro, em dois pontos moles, na argila dura. Os fios correspondiam às cores de cabelo respectivas de Minnie e Annie Williams. Os investigadores encontraram também uma pilha de cal com uma pegada feminina nela; Eles suspeitaram que a pegada veio de Minnie. Eles também olharam para dentro do poço ácido e encontraram vários ossos no fundo. Em uma parte do porão, os investigadores descobriram vários ossos pertencentes a uma criança estimada em 6 a 8 anos de idade. Eles também encontraram um vestido que suspeitavam ter pertencido a Julia Smythe. Mais tarde, eles mostraram o vestido para Conner, que confirmou que era dela.

Três bombeiros mais tarde exploraram um túnel próximo que levava do porão para a rua. O túnel terminou em uma parede oca. Depois que os bombeiros tinham quebrado para baixo, um encanador acendeu um fósforo para a iluminação e causou acidentalmente uma explosão poderosa o bastante para agitar o edifício inteiro. Vários dos homens ficaram feridos e tiveram de ser levados para o hospital. Depois, os investigadores descobriram que os vapores que causaram a explosão estavam vindos de um tanque de óleo escondido atrás da parede. Holmes não tinha nenhuma explicação para o tanque de óleo, mas os químicos que examinaram o óleo declararam que os vapores eram fortes o suficiente para matar alguém em menos de um minuto. Holmes afirmou mais tarde que os corpos que foram encontrados no porão foram comprados de um homem que os roubou de um cemitério local, mas ele não poderia nomear nem o homem nem o cemitério.

Apenas nove assassinatos foram confirmados, mas o número de suas vítimas foi estimado entre 20 e 100 e até mesmo 200, com base em relatos de pessoas desaparecidas da época, bem como o testemunho dos vizinhos de Holmes, que relataram o ver acompanhar jovens não identificadas em seu hotel, que nunca mais as viram sair. Muitas pessoas vieram a Chicago para ver a Feira Mundial, mas, por uma razão ou outra, nunca voltaram para casa. H.H pessoalmente confessou 27 assassinatos, e logo antes de ser enforcado, alegou que ele tinha assassinado apenas duas pessoas. Alguns dos nomes listados na confissão, pelos quais o Philadelphia Inquirer o pagou, acabaram por ser os de pessoas ainda vivas, embora a polícia tenha comentado que alguns dos corpos no porão estavam tão mal desmembrados e decompostos que era difícil dizer quantos corpos havia realmente. As vítimas de Holmes eram principalmente mulheres (principalmente loiras), mas incluíam homens e crianças.


Julgamento, execução e consequências

Herman Webster Mudgett sentou-se na prisão na Filadélfia depois de confessar o golpe do seguro, quando a sentença foi atrasada até após o julgamento de Howe, seu co-conspirador na fraude do seguro. Enquanto isso, a polícia de Chicago começou uma investigação de suas operações naquela cidade, como a polícia de Filadélfia tentou desvendar a situação de Pitezel – em particular, o destino das três crianças Pitezel desaparecidas: Alice, Nellie e Howard. O detetive Geyer foi encarregado de encontrar respostas. Sua busca pelas crianças, como a busca do Castelo Holmes em Chicago, recebeu ampla publicidade. 

Sua eventual descoberta de seus restos essencialmente selou o destino de Holmes, pelo menos na mente pública.

Em outubro de 1895, Holmes foi julgado pelo assassinato de Benjamin Pitezel, e foi considerado culpado e condenado à morte. Até então, era evidente que Holmes também tinha assassinado as crianças Pitezel. Seguindo a sua convicção, Holmes confessou 30 assassinatos em Chicago, Indianápolis e Toronto (embora alguns que ele confessou ter assassinado eram, de fato, ainda vivos), e seis tentativas de assassinato. Holmes foi pago em aproximadamente $7.500 (valor de $216.000 hoje) pelos jornais de Hearst na troca da sua confissão. Holmes deu vários relatos contraditórios de sua vida, inicialmente afirmando inocência e mais tarde que ele era possuído por Satanás. Sua propensão para a mentira tornou difícil para os pesquisadores verificarem a verdade com base em suas declarações. Enquanto escrevia suas confissões na prisão, mencionou quão drasticamente sua aparência facial havia mudado desde sua prisão. Ele descreveu sua nova aparência sombria como "horrível e tendencial diabólico", e escreveu que ele estava agora convencido de que, depois de tudo o que tinha feito, ele estava começando a se assemelhar ao Diabo.

Em sete de maio de 1896, Holmes foi enforcado na prisão de Moyamensing, também conhecida como prisão do condado de Filadélfia, pelo assassinato de Benjamin Pitezel. Até o momento de sua morte Holmes, permaneceu calmo e amável – mostrando muito pouco os sinais de medo, ansiedade ou depressão. Apesar disso, ele pediu que seu caixão fosse contido em cimento e enterrado a 10 pés de profundidade, porque ele estava preocupado que os ladrões de túmulos roubassem seu corpo e o usassem para a dissecação. O pescoço de Holmes não se encaixou; Então sua morte lenta, dolorosa e agonizante, se contorcendo por mais de 15 minutos antes de ser declarado morto 20 minutos após a armadilha ter sido suspensa.


Extras

Na véspera de Ano Novo de 1909, Hedgepeth, que tinha sido perdoado por informar sobre Holmes, foi baleado e morto pelo policial Edward Jaburek durante um assalto em um saloon de Chicago.

Em sete de março de 1914, o Chicago Tribune relatou que, com a morte de Quinlan, o antigo zelador do Castelo do Assassinato, "os mistérios do Castelo de Holmes" permaneceriam inexplicáveis. Quinlan tinha cometido suicídio por tomar estricnina. Seu corpo foi encontrado em seu quarto com uma nota que dizia: "Eu não conseguia dormir depois de tudo, os fantasmas, eles ainda me assombram. Não lugar quente para mim, o frio tomou conta do mundo, e o mundo se tornou um lugar vazio, senão por medos." Os parentes sobreviventes de Quinlan alegaram que ele estava "assombrado" por vários meses e estava sofrendo de alucinações.

O castelo dos assassinatos foi misteriosamente destruído pelo fogo em agosto de 1895. De acordo com um pequeno espaço no jornal do New York Times, dois homens foram vistos entrando na parte de trás do castelo entre 8 e 9 horas. Cerca de meia hora mais tarde, eles foram vistos saindo do Edifício, e rapidamente fugindo. Após várias explosões, o castelo entrou em chamas. Mais tarde, os investigadores encontraram um gás pela metade de seu total sob as escadas traseiras do edifício. Algumas pessoas acreditam que os perpetradores invadiram o castelo e iniciaram o incêndio para destruir provas que a polícia ainda não descobriu. 

Outras pessoas acreditam que alguns cidadãos ultrajados começaram o incêndio para impedir que o Castelo se torne uma atração turística futura. O edifício sobreviveu ao fogo e permaneceu no uso até que fosse demolido em 1938. O local é ocupado atualmente pela filial de Englewood do serviço postal dos Estados Unidos.

Lendas pairam sobre a morte de Holmes, algo como, sendo ele o mestre das dissecações e sua obsessão pela remoção de órgãos e outras partes humanas, cujo não foram descobertos, ressalta que poderia facilmente ter mudado o próprio rosto, e posto algum outro lunático em sue lugar. Em conversas de pé de mesa com tataranetos de algumas pessoas envolvidas no caso H.H, disseram que seu controle mental sobre outras pessoas era de tamanho absurdo, a ponto de fazê-lo se convencer de que morrer queimado era indolor e fabuloso. E também que, havia dois H.H Holmes, um que se casou com Clara (o primeiro e original) e o outro que foi conhecido em uma de suas viagens, cujo ensinou e treinou intrinsecamente a respeito de tudo que sabia, fazendo assim, a cópia perfeita. E os que vão ainda mais longe, afirmam com firmeza, que na verdade sua cópia não era humana, mesmo pra época escassa de aparatos tecnológicos para se criar algo desse tipo, dizem que ele conseguiu, e continuam com:
 “O homem era o sinônimo da genialidade insana e tenebroso criativo.“

Na cela com seu antigo companheiro (Hedgepeth) confessou que tentou por veneno no uísque do seu pai e que gastou o dinheiro que anteriormente sua mãe o deu para comprar leite com porcarias para assisti-lo morrer. Mas não aconteceu. Seu pai bebeu a bebida, e sentiu um gosto estranho e jogou a garrafa no lixo. Mais tarde sentiu dor no estômago e não passou disso. E foi punido severamente em relação ao dinheiro gasto, não para o leite.


Curiosidades

Morbidamente, mantinha no porão de seu hotel um calabouço da morte', em que atraía as suas vítimas, anestesiando-as logo em seguida. Depois de abusar sexualmente de suas vítimas mulheres, matava-as, retirando a carne dos ossos e vendendo-os às faculdades de medicina.

Tentou fazer uma vítima se suicidar na frente dele, utilizando apenas sua manipulação cerebral por meio das palavras, sem sucesso, a deixou pensar que estava escapando, e por uma das entradas secretas, chegou na sua frente na porta e em uma desatenção da moça, ele a matou com uma machadinha na cabeça.
Já bebeu sangue para ver se era tão gostoso quanto matar.

Tentou criar um modelo de esqueleto de rato na sua adolescência.
Ficou perto do caixão em seu escritório, e se masturbou ouvindo uma de suas vítimas gritarem e espernearem, se debatendo e sufocando.

Uma frase marcante em relação a sua macabra história, antes de morrer, ele disse:
- Eu nasci com o diabo dentro de mim.



Créditos para: Ruan Andrade.



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