Mitologia Nórdica
O ANEL DE ANDVARI
A mitologia nórdica, também conhecida como mitologia escandinava ou viking, é composta pelo conjunto de lendas, crenças e religião dos povos escandinavos antigos (que habitaram a região da Península da Escandinávia).
Os principais mitos nórdicos são originários, portanto, dos reinos vikings. A mitologia nórdica era uma coleção de histórias e crenças compartilhadas pelos povos germânicos do norte. Ela foi transmitida de forma regular de geração para geração, principalmente através de poesias. Essa mitologia chegou até nós através, principalmente de textos medievais escritos durante e após o processo de cristianização da região. Outra importante fonte foram os Edas (conjunto de textos encontrados na Islândia que apresentam históricas e personagens mitológicos).
A transmissão dos mitos permaneceu durante a Era Viking. Os mitos e lendas eram transmitidos, principalmente, de forma oral de geração para geração. O mundo era representado como um disco plano. Os deuses nórdicos habitavam Asgard (espécie de cidade sagrada cercada por muros). Os deuses deram aos homens habilidades e sentidos.
Principais criaturas da mitologia nórdica
- Deuses e deusas: deidades superiores.- Valquírias: deidades menores, servas de Odin.
- Heróis: criaturas que realizavam grandes feitos, pois possuíam poderes especiais.
- Anões: possuíam inteligência superior e muitos tinham a capacidade de prever o futuro.
- Jotuns: gigantes com poderes especiais que quase sempre aparecem em oposição aos deuses.
- Bestas: seres sobrenaturais como, por exemplo, Fenrir (lobo gigante) e Jörmundgander (serpente marinha gigante).
- Nornas: deusas que tinham funções específicas relacionadas ao controle do presente, passado, futuro, sorte, azar e providência.
- Elfos: viviam nas florestas, fontes e bosques. Eram imortais, jovens e tinham poderes mágicos.
Os principais deuses da
mitologia nórdica
ODIN
Devido ao seu amor pela batalha, é o principal deus da mitologia nórdica - nascida em países do norte da Europa, como Suécia, Dinamarca e Islândia. Odin é o mais velho e sábio dos deuses.
Deus líder do panteão
nórdico. Mestre da magia, senhor do conhecimento. Guardião da Sabedoria, foi
aquele que bebeu da fonte da sabedoria do Deus mimir. Obstinado, sacrificou um
olho para tanto.
Dono de Sleipnir, o mais rápido cavalo de todos os nove
mundos, Odin manejava a lança Gugnir, que jamais erra o alvo. Preside o
banquete dos heróis mortos em Valhalla e comanda um vasto exército de bersekes.
Sempre está acompanhada dos corvos Huginn (Pensamento) e Muninn (memória) e por
dois lobos, Geri e Freki. Seu trono chama-se Hlidskalf e só ele pode sentar
ali. De seu trono, pode ver tudo o que acontece nos nove mundos.
LOKI
O "Pai das Mentiras" é parte gigante, parte deus. Às vezes é mostrado como irmão de Thor, mas na mitologia tradicional é irmão adotivo de Odin. Tem caráter maligno, mas traz equilíbrio ao panteão dos deuses.
Deus do fogo, também está
ligado à magia e pode assumir muitas formas. Ele não pertence aos Aesir, embora
tenha vivido entre eles. Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas
habilidades para os próprios interesses, envolvendo intriga e mentiras
complexas.
Não é ético. Sendo um misto
de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada. Entretanto,
ele era respeitado por Odin; os dois mantinham uma relação de pai e filho. Ele
também ajuda Thor em algumas situações para recuperar seu martelo Mjölnir,
roubado pelos gigantes, mas cria muitas confusões para o irmão de sangue e
outros deuses.
Pode ser considerado como um símbolo da maldade, traiçoeiro, de
pouca confiança; está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica. Foi
o responsável pela morte de Balder e pela inviabilização de seu resgate do
reino de Hel, Nifheim.
FRIGG
Esposa de Odin. Diz-se que
ela era tão adorada pelos nórdicos quanto o próprio Odin; é a primeira entre as
deusas. Do nome de Frigg vem o nome do dia da semana em inglês Friday
(Sexta-feira) - Dia de Frigg.
Frigg é a mãe de Balder. Quando este tem sonhos
premonitórios sobre a própria morte, Frigg percorre todos os reinos da
Natureza, pedindo a tudo e a todos que jurem jamais causar dano a Balder.
Ela
começa pelo fogo e pela água, passa pelos metais, pelas pedras, árvores,
animais, pássaros... Todos juram não causar dano a Balder. Infelizmente, Frigg
deixa de pedir a um pequeno feixe de visco que cresce a oeste de Valhalla.
Sabedor do facto, Loki apossa-se de um ramo do visco, confecciona com ele um
dardo e faz com que Hod, o irmão cego de Balder o atire na sua direção. O
dardo trespassa Balder que cai morto.
HEL
Filha de Loki com uma gigante de gelo, é a deusa de Niflheim, a terra dos mortos. Descrita como uma figura de feições sempre sombrias, é viva da cintura para cima e morta da cintura para baixo.
Hel é a deusa da morte. De
seu salão, Eljudnir, ela reina sobre os que morreram por doenças, velhice ou
pena capital. Seu palácio chama-se Elvidner, sua mesa era a Fome, sua faca, a
Inanição, o Atraso, seu criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício, sua
porta, a Preocupação sua cama, e os Sofrimentos formavam as paredes de seus aposentos.
Hel podia ser facilmente reconhecida, uma metade de seu corpo era de uma linda
mulher, e a outra parte de um corpo terrível em decomposição. Em seus domínios,
o poder de Hel é tal que ela pode desafiar outros deuses, inclusive Odin. Hel
foi banida por Odin para o mundo inferior, localizado nas profundezas do
Nifheim, às margens do Rio Nastronol (equivalente ao Rio Aqueronte dos gregos),
e foi feita a governante desse lugar. Irmã de Fenrir e Jormungand. Seu reino é
guardado por Garm, seu lobo branco de estimação. Trolls e guerreiros não
heroicos habitam seu reino, prestando-lhe vassalagem
THOR
O Deus do trovão, é filho de
Odin com outra deusa (Fjorgyn). Muito forte, tem como arma um martelo mágico. É
o grande guerreiro dos deuses contra seus principais inimigos, os gigantes de gelo.
Era um Deus de cabelos e de barba vermelhos popular entre os vikings. O Deus fisicamente mais forte da mitologia. Filho de Odin, era casado com Sif, Deusa da Colheita, com quem teve uma filha chamada Thrud, que quer dizer força. E de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni, que significa força também, e Modi, que é coragem. Seu maior inimigo era a serpente Jormungand.
Era o principal campeão nas batalhas com os gigantes de gelo. Com seu poderoso martelo, Mjolnir, disparava os raios. Representava a força da natureza contida no trovão. Também usava luvas de ferro mágicas (jámgreipr) para segurar o cabo do martelo e um cinturão (Megingiard) que dobrava a sua força. Era cheio dos truques. Morava no palácio Bilskirnir e viaja em uma carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngnost e Tanngrisni.
Era um Deus de cabelos e de barba vermelhos popular entre os vikings. O Deus fisicamente mais forte da mitologia. Filho de Odin, era casado com Sif, Deusa da Colheita, com quem teve uma filha chamada Thrud, que quer dizer força. E de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni, que significa força também, e Modi, que é coragem. Seu maior inimigo era a serpente Jormungand.
Era o principal campeão nas batalhas com os gigantes de gelo. Com seu poderoso martelo, Mjolnir, disparava os raios. Representava a força da natureza contida no trovão. Também usava luvas de ferro mágicas (jámgreipr) para segurar o cabo do martelo e um cinturão (Megingiard) que dobrava a sua força. Era cheio dos truques. Morava no palácio Bilskirnir e viaja em uma carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngnost e Tanngrisni.
BRAGI
Filho de Odin com uma
gigante, é o porta-voz e mensageiro dos deuses.
Bom de "discurso", tem o nome citado nos brindes que antecedem a narração de grandes histórias.
Bom de "discurso", tem o nome citado nos brindes que antecedem a narração de grandes histórias.
Filho de Odin, segundo umas
fontes, e filho do gigante Hymir, segundo outras. Do nome Tyr vem o nome do dia
da semana em inglês Tuesday (Terça-feira) - Dia de Tyr. Tyr é o Deus da
Batalha.
A saga mais famosa de Tyr é a que narra como ele veio a perder uma
mão. A saga é assim: uma das crias de Loki, o terrível lobo Fenrir, vive solto
em Asgard. Fenrir parece perigoso, mas como ele é do tamanho de qualquer outro
lobo, Odin permite que ele continue por lá (ao contrário dos seus irmãos
Jormungand e Hel.) Todavia, Fenrir começa a crescer descomunalmente e, para
piorar as coisas, vários oráculos predizem que o grande lobo irá, um dia,
devorar o próprio Odin.
Os deuses decidem, então, que Fenrir deve ficar
acorrentado. Eles confeccionam uma poderosa corrente, chamada Laeding e
perguntam a Fenrir se ele é suficientemente forte para se livrar dela. Fenrir
examina a corrente e permite ser amarrado com ela. Os deuses enrolam-no todo
com a corrente e afastam-se. Fenrir, então, enche o peito e a corrente parte-se.
Uma segunda corrente é feita, esta ainda mais forte e exageradamente pesada.
Os
deuses chamam-na Dromi. Fenrir é agora desafiado: "Se partires esta
corrente, este feito será conhecido nos nove mundos." Fenrir olha a
corrente com cuidado e resolve deixar-se ser atado novamente. Desta vez é bem
mais difícil mas, depois de um grande esforço de Fenrir, Dromi se parte. Os
deuses estão assustados, mas Odin lembra-se de que ninguém é melhor ferreiro do
que os anões. O mensageiro Skirnir é enviado a Svartalfheim.
Com a promessa de
ouro e riquezas, os anões concordam em fazer algo para prender o lobo. Tempos
depois, Skirnir retorna com uma estranha corrente: uma fita macia e maleável
como seda e que é chamada Gleipnir. Quando Odin, curioso, pergunta de que é feita,
Skirnir responde: "De seis coisas. Do som que um gato faz quando caminha,
da barba de uma mulher, das raizes de uma montanha, dos tendões de um urso, do
hálito de um peixe e do cuspe de um pássaro." Os deuses estão incrédulos,
mas Skirnir lembra-os de que os anões são possuidores de estranhos
conhecimentos. Os deuses novamente procuram Fenrir e persuadem-no a
acompanhá-los até a Ilha de Lyngvi, situada no meio do Lago Amsvartnir. Lá,
eles mostram a Fenrir a nova corrente Gleipnir. Fenrir diz que não haveria
glória alguma em libertar-se daquela fitinha. Como os deuses insistem, o lobo
começa a suspeitar de que Gleipnir pode ter sido feita com o uso de mágica e
fica receoso.
Os deuses prometem soltá-lo se ele não conseguir se livrar.
Fenrir, então, propõe que enquanto os deuses o amarram, um deles deverá deixar
a mão dentro de sua boca como prova da sinceridade deles. O único que tem
coragem para tanto é Tyr, que põe sua mão direita entre as mandíbulas do
monstruoso lobo. Fenrir começa, agora, a lutar contra a fita Gleipnir mas,
maravilha!, quanto mais ele luta, mais ele se enreda nela e mais forte ela
fica. Furioso, Fenrir decepa a mão de Tyr. Fenrir está preso e livrar-se-á
somente com a chegada do Ragnarok.
BALDER
Filho de Odin e Frigg, casado
com Nanna. Seu palácio em Asgard chama-se Breidablik (Grande Esplendor). Balder
é chamado de Deus Radiante e Deus da Bondade. No "Edda" está escrito
que "tão bela e deslumbrante é a sua forma e semblante que parece que dele
emanam raios de luz." Ele é também considerado um deus da Sabedoria, tanto
que se diz que a sua opinião não pode ser alterada, pois é sempre perfeita.
Balder é o mais querido entre os deuses nórdicos.
Um dia, de repente, Balder
começa a ter sonhos pressagiando que a sua vida está em perigo. Frigg resolve,
então, pedir a todas as coisas e a todos os seres que lhe jurem jamais causar
mal a seu filho Balder. Ela começa pelo fogo e pela água e passa pelos metais,
pelas pedras, árvores, animais, pássaros... percorre todos os reinos da
Natureza. Depois que tudo e todos juram, os deuses, reunidos em Gladsheim,
resolvem, de brincadeira, testar a recém adquirida invulnerabilidade de Balder.
Um atira-lhe pedras que não o ferem, outro ataca-o com uma espada que se
desvia, outro lança-lhe uma flecha, que para no ar e assim por diante. Loki,
que tudo observa, fica irritado com esse privilégio de Balder.
Metamorforseando-se
em uma velha senhora, Loki vai ter com Frigg e fica a saber que nem tudo fez o
juramento a ela. Segundo, Frigg, ela encontrou um pequeno feixe de visco a
oeste de Valhalla, que ela achou ainda muito jovem para pedir-lhe que jurasse.
Loki vai embora e recolhe um ramo do visco, com o qual faz um dardo.
Voltando
as brincadeiras dos deuses, ele avista o irmão cego de Balder, Hod e
pergunta-lhe porque ele não está a lançar coisas em Balder. Hod explica que não
pode participar por não poder ver onde Balder está. Loki propõe ajudá-lo:
dá-lhe o dardo e mostra a direcção na qual lançá-lo. O dardo trespassa Balder
que cai morto. Os deuses ficam mudos de espanto e olham Loki com ódio, mas
nenhum se atreve a derramar o sangue de Loki dentro do santuário. Loki foge.
O corpo de Balder é colocado
em uma pira erguida dentro de seu grande barco Ringhorn, sob as vistas de sua
esposa Nanna, que pouco depois morre de coração partido. O corpo de Nanna é
colocado junto ao de Balder. O cavalo de Balder é morto e colocado também no
barco para ser consumido com seu dono. A uma ordem de Odin, o barco é
incendiado na melhor tradição escandinava.
A morte de Balder é o grande
presságio que anuncia a vinda do Ragnarok.
NJORD
Protetor dos navegadores,
escolheu viver em Asgard após firmar uma paz com Odin. Os que o adoram navegam
tranquilos e têm boa sorte no nascimento dos filhos.
SKADI
Skadi foi para Asgard para se
vingar da morte do pai, um gigante. Temendo um confronto, os deuses colocaram
os olhos do pai dela como estrelas no céu e lhe ofereceram Njord como marido.
FREYA
Freya é a Deusa-Mãe da
dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord, o deus do mar, e Skade
(Skadi), a deusa da montanha, e irmã de Frey, ela é a deusa, da guerra, do sexo
e da sensualidade, fertilidade, do amor da beleza e da atração, da luxúria, da
música e das flores.
De caráter arrebatador, teve vários deuses como amantes e
é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa
estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.
Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que
obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram. É também a deusa da magia e
da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder
das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate). Ela compartilhava
os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortas em
batalha vão para seu salão Sessrumnir, o que representa possuir um grande
exército.
A criação do mundo segundo a mitologia nórdica
De acordo com a mitologia
nórdica, no início, antes do despertar dos deuses, havia apenas um grande
precipício vazio chamado Ginnungagap. Ao norte do vazio estava a região de
névoa e gelo chamada Nifleheim, e ao sul a região de fogo Muspelheim. No meio
de Nifleheim corre Hvergelmir, uma cascata de onde saem onze rios conhecidos
coletivamente como Elivagar. Conforme estes afastavam-se de sua fonte até as
bordas do Ginnungagap, o frio congelou suas águas e vapores transformando-os em
gelo e neve.
Quando as labaredas de Muspelheim encontraram-se com os Elivagar, o calor derreteu
o gelo e formou um grande gigante de gelo, Ymir. Enquanto ele
dormia, o suor de seu corpo formou o primeiro de sua prole de gigantes de gelo
glacial. Tempos mais tarde, o derretimento do gelo criou uma vaca chamada
Audhumla, e de seu ubere corriam quatro rios de leite, de onde se alimentavam
Ymir e seus filhos. Para se alimentar, a vaca lambia as pedras de gelo salgado,
e após três dias ela descobriu no gelo um homem forte e esbelto chamado Buri.
Buri casou-se com uma das filhas de Ymir e teve um filho, Bor, que teve três
filhos com outra donzela gelada, chamados Odin, Vili e Ve, os primeiros
Aesires.
Logo que os gigantes tornaram-se cientes dos deuses eles começaram uma guerra, que acabou quando os três deuses mataram Ymir, cujo sangue afogou todos os gigantes de gelo exceto Bergelmir, do qual teve origem uma nova raça de gigantes de gelo. Odin e seus irmãos carregaram o corpo de Ymir para fora do Ginnungagap e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos. Pedras e cascalho originaram-se dos dentes e ossos esmigalhados do gigante morto, e seu sangue preencheu o Ginnungagap, dando origem aos lagos e mares.
A abóbada celeste foi formada de seu crânio esfacelado. Dos parasitas do corpo de Ymir, eles criaram os anões, e quatro anões chamados Nordri, Sudri, Austri e Vestri sustentam o crânio de Ymir. Do cabelo de Ymir formou-se a flora, e de seu cérebro originaram-se as nuvens. Tições de Muspelheim foram colocados no céu, e assim surgiram as estrelas. A Terra era um grande círculo rodeado pelo oceano, e os deuses haviam construído uma grande muralha a partir das pestanas de Ymir, que circundavam este local que eles nomearam Midgard.
Uma enorme serpente chamada Jormungandr, a Serpente de Midgard, rodeia toda a extensão do círculo da Terra, devorando qualquer homem que queira sair de Midgard. Após isso, Odin e seus irmãos criaram o lar dos deuses, Asgard a Cidade Dourada. Em seguida Odin criou mais deuses, os Aesires, para povoar Asgard. Um outro grupo de deuses, os Vanires, surgiu exatamente antes ou após os Aesires. Suas origens são muito misteriosas, mas eles parecem povoar Vanaheim, uma terra próxima de Asgard.
Os Aesires são claramente deuses da guerra e do destino, enquanto os Vanires aparentam ser deuses de fertilidade e prosperidade. Por um longo tempo uma terrível guerra ocorreu entre estas duas raças divinas, causada pelo rapto de uma Vanir, Gullveig, que guardava o segredo de criar riquezas, fato este que atiçou a cobiça dos Aesires. Nenhum dos lados parecia próximo de alcançar a vitória.
A paz foi finalmente arranjada quando os dois grupos concordaram em trocar reféns. Os Vanires mandaram Njord e seus filhos gêmeos Frey e Freya para viver com os Aesires, e estes mandaram Hoenir, um homem grande que eles disseram ser um de seus melhores líderes, e Mimir, o mais sábio dos Aesires, para viver com os Vanires. Os Vanires ficaram desconfiados de Hoenir, acreditando que ele era menos capaz do que os Aesires disseram e percebendo que suas respostas eram menos autoritárias quando Mimir não estava presente para aconselhá-lo.
Quando eles perceberam que haviam sido trapaceados, os Vanires cortaram a cabeça de
Mimir e mandaram-na de volta aos Aesires. Aparentemente,
os Aesires consideraram isto como um preço justo por terem enganado os Vanires,
pois os dois lados permaneceram em paz. Com o passar do tempo, as duas raças
foram se integrando e tornaram-se grandes aliadas. Após estabelecerem controle
sobre Asgard, Odin criou o primeiro homem, Ask, de um freixo e a primeira
mulher, Embla, de um olmo. Odin deu a cada um dos dois um espírito, Hoenir
presenteou eles com seus cinco sentidos e a habilidade de se mover, e Lodur deu
a eles vida e sangue.
Quando as labaredas de Muspelheim encontraram-se com os Elivagar, o calor derreteu
Ymir |
Logo que os gigantes tornaram-se cientes dos deuses eles começaram uma guerra, que acabou quando os três deuses mataram Ymir, cujo sangue afogou todos os gigantes de gelo exceto Bergelmir, do qual teve origem uma nova raça de gigantes de gelo. Odin e seus irmãos carregaram o corpo de Ymir para fora do Ginnungagap e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos. Pedras e cascalho originaram-se dos dentes e ossos esmigalhados do gigante morto, e seu sangue preencheu o Ginnungagap, dando origem aos lagos e mares.
A abóbada celeste foi formada de seu crânio esfacelado. Dos parasitas do corpo de Ymir, eles criaram os anões, e quatro anões chamados Nordri, Sudri, Austri e Vestri sustentam o crânio de Ymir. Do cabelo de Ymir formou-se a flora, e de seu cérebro originaram-se as nuvens. Tições de Muspelheim foram colocados no céu, e assim surgiram as estrelas. A Terra era um grande círculo rodeado pelo oceano, e os deuses haviam construído uma grande muralha a partir das pestanas de Ymir, que circundavam este local que eles nomearam Midgard.
Uma enorme serpente chamada Jormungandr, a Serpente de Midgard, rodeia toda a extensão do círculo da Terra, devorando qualquer homem que queira sair de Midgard. Após isso, Odin e seus irmãos criaram o lar dos deuses, Asgard a Cidade Dourada. Em seguida Odin criou mais deuses, os Aesires, para povoar Asgard. Um outro grupo de deuses, os Vanires, surgiu exatamente antes ou após os Aesires. Suas origens são muito misteriosas, mas eles parecem povoar Vanaheim, uma terra próxima de Asgard.
Os Aesires são claramente deuses da guerra e do destino, enquanto os Vanires aparentam ser deuses de fertilidade e prosperidade. Por um longo tempo uma terrível guerra ocorreu entre estas duas raças divinas, causada pelo rapto de uma Vanir, Gullveig, que guardava o segredo de criar riquezas, fato este que atiçou a cobiça dos Aesires. Nenhum dos lados parecia próximo de alcançar a vitória.
A paz foi finalmente arranjada quando os dois grupos concordaram em trocar reféns. Os Vanires mandaram Njord e seus filhos gêmeos Frey e Freya para viver com os Aesires, e estes mandaram Hoenir, um homem grande que eles disseram ser um de seus melhores líderes, e Mimir, o mais sábio dos Aesires, para viver com os Vanires. Os Vanires ficaram desconfiados de Hoenir, acreditando que ele era menos capaz do que os Aesires disseram e percebendo que suas respostas eram menos autoritárias quando Mimir não estava presente para aconselhá-lo.
Quando eles perceberam que haviam sido trapaceados, os Vanires cortaram a cabeça de
Ask e Embla |
O Mundo Nórdico
Yggdrasil, a árvore da vida,
tem três níveis
ASGARD
É onde vivem quase todos os
deuses. A paz por lá só reinou após muito quebra-pau entre eles. Asgard é cheia
de grandes salões, como o grandioso Valhalla, salão de Odin.
MIDGARD
Os humanos vivem aqui.
Midgard é cercada por um vasto oceano e é ligada a Asgard pela Bifrost, uma
ponte em forma de arco-íris vigiada pelo deus Heimdall.
JOTUNHEIM
Região dentro de Midgard
habitada por gigantes, raça que vive em conflito com os deuses. Lá fica uma
fortaleza chamada Utgard, palco de várias aventuras de Thor.
NIFLHEIM
O terceiro e último nível é o domínio dos mortos. É um local gelado, onde a noite não tem fim e aonde os homens de mau caráter são enviados após a morte.
Os principais heróis da
mitologia nórdica:
- Beowulf: guerreiro que
venceu o dragão e o grande monstro Grendel.
- Siegfried: personagem épico
na saga dos Volsungos.
- Grendel: monstro que foi
derrotado por Beowulf.
- Volsung: personagem rei.
- Erik, o vermelho:
descobridor da Groelândia.
Brisingamen (Colar de Freya)
Na mitologia nórdica, Brisingamen é um colar da deusa da beleza e do amor Freya. Os poucos que o viram juraram que é o artefato o mais bonito sobre o qual já colocaram os olhos. O menos que o desgastaram adquirem um encanto nenhum homem ou deus podem suportar. Os anões Alfrigg, Berling, Dvalin e Grer são quatro irmãos mestres-ferreiros que forjaram o Brisingamen. Esse colar podia ser usado tanto no pescoço como também na cintura. Para consegui-lo a deusa do amor passou uma noite com cada um dos anões, como é narrado de forma completa na Sottr Thattr, escrita por cerca do ano 1400. Freyja teve o seu colar roubado por Loki.Ele se escondeu em Dreun, lugar onde os mortos ficam e somente os deuses podem ir e depois retornar. Lá escondeu a jóia para que Freyja nunca a encontrasse. Hearhden, o poderoso ferreiro dos deuses, ficou muito abalado com toda a história, já que todas as almas partilhavam da tristeza de Freyja e a escuridão estava em torno dela. Ele decide ajudá-la. Ele recuperou a jóia e devolveu a ela. Quando ela foi sair de Dreun, Hulda não deixou. Para que ela pudesse partir, ela teria que dar algo dela para Hulda. Por não querer se livrar da sua tão preciosa jóia, Freyja fez um trato com Loki.
O contrato dizia que o Brisingamen ficaria durante seis meses com Freya e Loki ficaria com ele durante os outros seis meses do ano. Enquanto Loki fica com Brisingamen, Freya fica angustiada e cai novamente em desespero, trazendo mais uma vez a escuridão a sua volta. Para esconder suas lágrimas, toda luz, toda vida e todas as criaturas se juntam a ela em seu terrível destino. Por isso que, na metade da roda do ano, quando Loki está com o Brisingamen, Freyja fica desesperada, a escuridão desce e o mundo torna-se frio e gélido (inverno). Na outra metade do ano, quando Freya recebe novamente sua jóia, não há limites para sua felicidade, então a escuridão é substituída pela Luz e o mundo torna-se quente mais uma vez (verão).
Guerreiras de Odin: As
Valquírias na Mitologia Viking
“A figura da valquíria:
ela é matadora de homens – em sua qualidade de mensageira de Odin, é bem
verdade, e de executante de suas crenças – mas é, ao mesmo tempo, uma sedutora:
não há quem resista a seus encantos propriamente mágicos” (Régis Boyer,
Mulheres viris, 1997b).
No resgate e na popularização
da mitologia nórdica, poucas narrativas fascinam tanto como o mito das
valquírias (valkyrjor, singular – valkyria). Celebradas pela música wagneriana,
pela literatura, pelo cinema e até mesmo pelas histórias em quadrinhos, as
guerreiras de Odin ocupam um lugar especial em nosso imaginário sobre a cultura dos vikings . Mas até que
ponto essa nossa contemporânea, construída pela arte oitocentista , corresponde
ao que os escandinavos imaginam originalmente? Qual o papel das valquírias para
a religião e a sociedade nórdica? Nossa principal hipótese é a de que o mito
das valquírias esteve vinculado a certos fatores sociais relacionados com a
aristocracia e a realeza, com finalidades de legitimação dos poderes políticos
e sociais dessas mesmas classes.
A metodologia adotada são as teorizações do historiador francês Régis Boyer. Influenciado pelo mitólogo Georges Dumézil, Boyer aplica a teoria da tripartição social dos povos de origem indo-européia especificamente para os estudos da religião escandinava. A concepção cósmica de mundo, os rituais e as divindades seriam concebidos em termos de ordem social. Para Régis Boyer, os mitos e outros cultos nórdicos foram construídos gradativamente por acréscimos sucessivos.
Essa concepção diacrônica também será adotada, bem como pesquisas demonstram as influências culturais estrangeiras no processo de formação religiosa dos vikings (DUBOIS, 1999; DAVIDSON, 1988). A sociedade nórdica estava originalmente dividida em duas grandes categorias: a dos homens livres (karls) e a dos escravos (thrall). A maior parte da população livre era constituída de fazendeiros (bóndi, - plural- boendr), que também se dedicava ao comercio, à navegação e à guerra.
A aristocracia hereditária (jarl) constituía o pequeno grupo que mantinha seus privilégios nas comunidades, especialmente nas assembleias gerais (things) e nos vínculos com a corte real (hird). Toda a politica e o suporte militar eram definidos pelo chefe local (lendrmadr, membro da aristocracia), mas a autoridade absoluta era centrada no rei (konungr), que também exercia o papel de principal sacerdote publico.
A maioria da população livre era adepta dos cultos ao deus rórr e aos vanes (entidades relacionadas à fertilidade, especialmente Freyr e Freyja).A aristocracia e a realeza perpetuavam especialmente os rituais ao deus principal do panteão germano-escandinavo,
Odin (“fúria”), ao qual o mito das valquírias estava intimamente relacionado. A palavra original do nórdico antigo, valkyrja, significa “ a que escolhe os mortos” (BOYER, 1997ª, p.164). Entidades sobrenaturais relacionadas diretamente com marcialidade, e sua associação com o destino dos guerreiros mortos na batalha remetem a uma tradição mítica muito anterior aos vikings, vinculada aos antigos germanos. Na literatura anglo-saxã do século VIII surge o termo warlcyrge (a que escolhe os mortos).
Hilda Davidsons e Régis Boyer apontam três e Brian Branstson quatro fases nas imagens das valquírias, mas todas possuindo aspectos relacionado à batalhas, ou seja, de entidades femininas ligadas a conflitos.
A metodologia adotada são as teorizações do historiador francês Régis Boyer. Influenciado pelo mitólogo Georges Dumézil, Boyer aplica a teoria da tripartição social dos povos de origem indo-européia especificamente para os estudos da religião escandinava. A concepção cósmica de mundo, os rituais e as divindades seriam concebidos em termos de ordem social. Para Régis Boyer, os mitos e outros cultos nórdicos foram construídos gradativamente por acréscimos sucessivos.
Essa concepção diacrônica também será adotada, bem como pesquisas demonstram as influências culturais estrangeiras no processo de formação religiosa dos vikings (DUBOIS, 1999; DAVIDSON, 1988). A sociedade nórdica estava originalmente dividida em duas grandes categorias: a dos homens livres (karls) e a dos escravos (thrall). A maior parte da população livre era constituída de fazendeiros (bóndi, - plural- boendr), que também se dedicava ao comercio, à navegação e à guerra.
A aristocracia hereditária (jarl) constituía o pequeno grupo que mantinha seus privilégios nas comunidades, especialmente nas assembleias gerais (things) e nos vínculos com a corte real (hird). Toda a politica e o suporte militar eram definidos pelo chefe local (lendrmadr, membro da aristocracia), mas a autoridade absoluta era centrada no rei (konungr), que também exercia o papel de principal sacerdote publico.
A maioria da população livre era adepta dos cultos ao deus rórr e aos vanes (entidades relacionadas à fertilidade, especialmente Freyr e Freyja).A aristocracia e a realeza perpetuavam especialmente os rituais ao deus principal do panteão germano-escandinavo,
Odin (“fúria”), ao qual o mito das valquírias estava intimamente relacionado. A palavra original do nórdico antigo, valkyrja, significa “ a que escolhe os mortos” (BOYER, 1997ª, p.164). Entidades sobrenaturais relacionadas diretamente com marcialidade, e sua associação com o destino dos guerreiros mortos na batalha remetem a uma tradição mítica muito anterior aos vikings, vinculada aos antigos germanos. Na literatura anglo-saxã do século VIII surge o termo warlcyrge (a que escolhe os mortos).
Hilda Davidsons e Régis Boyer apontam três e Brian Branstson quatro fases nas imagens das valquírias, mas todas possuindo aspectos relacionado à batalhas, ou seja, de entidades femininas ligadas a conflitos.
Odin, Loki e Honir (um deus
secundário do panteão mitológico nórdico) estavam viajando por aí explorando
quando avistaram próximo à um rio uma lontra com um salmão dourado entre as
próprias presas. Loki não teve dúvidas e matou a pedrada a lontra. Enquanto
Honir assava o peixe Loki retirava a pele do animal para usar como um casaco.
Odin, que somente ingeria hidromel, não comeu da carne do animal.
Após a refeição os três
partiram, com Loki na dianteira envaidecido por usar o belo casaco. Cansados de
tanto andar, os três deuses pararam na casa de um velho anão chamado Hreidmar.
Em determinado momento Hreidmar encarou o casaco de pelo que Loki vestia e
sentiu-se muito mal. O velho anão se deu conta que era o seu filho Otter. O
anão aos prantos explicou para os deuses que Otter gostava de se disfarçar de
lontra para pescar.
O homicídio não seria deixado
por isso mesmo por Hreidmar. O velho anão bradou por justiça e seus dois
filhos, Fafnir e Regnir, apareceram perante aos deuses empunhando machados e
dispostos a fazerem justiça. O velho anão então propôs para os deuses que se
encarregassem de trazer muito ouro ou que entregassem o pescoço à sua espada. O
anão exigiu exigiu que Loki trouxesse ouro até uma quantidade que pudesse
transbordar a pele da lontra. Odin aceitou o acordo, não por medo, mas por pena
do sofrimento do anão e enviou Loki para uma jornada em busca de ouro.
Loki partiu em uma noite fria
da casa do velho anão. Fora embora tão rapidamente que esqueceu de levar
consigo provisões suficientes para a viagem. Novamente apareceu um rio, desta
vez com uma enorme quantidade de belos salmões. Loki escolheu o mais gordinho e
quando o empunhou em mãos ouviu o salmão clamar de forma até bem grosseira que
Loki o largasse. Loki zombou e questionou quem era o ser que se disfarçava de
salmão. O salmão lhe respondeu que era Andvari, o mais poderoso dos duendes.
Loki continuou zombando do falso salmão e o questionou acerca do motivo pelo
qual o salmão se disfarçava ao passo que este lhe respondera que era para
pescar.
Loki continuava a tratar com escárnio o salmão e o indagou a razão pela qual dissera que era o mais poderoso dos duendes ao passo que o duende lhe respondeu que o deus era idiota por pensar que ele andaria com as suas grandes riquezas. Loki percebeu que o duende guardava fortuna em ouro vem sua casa e o ameaçou de o atravessar com um graveto afiado caso não o levasse em sua casa e desse um pouco de seu ouro.
Loki continuava a tratar com escárnio o salmão e o indagou a razão pela qual dissera que era o mais poderoso dos duendes ao passo que o duende lhe respondeu que o deus era idiota por pensar que ele andaria com as suas grandes riquezas. Loki percebeu que o duende guardava fortuna em ouro vem sua casa e o ameaçou de o atravessar com um graveto afiado caso não o levasse em sua casa e desse um pouco de seu ouro.
Contra a própria vontade, o
duende Andvari levou Loko até a sua casa. Loki permitiu que Andvari voltasse ao
seu normal e o guiasse pelas pilhas de ouro. A casa do duende situava-se abaixo
da terra e armazenava tanta quantidade de ouro que somente se podia
locomover-se em fila indiana Loki e o duende. Em certo momento Loki viu um quadro
do pendurado pela parede, que de tão sujo de poeira somente podia se ver a
parte de cima escrita "ouro" e a parte de baixo
"dominá-lo". Loki considerou peculiar o lema e continuou o passo
junto ao anão.
Loki enchera um carrinho de mão completamente de ouro até que em certo momento percebeu que Andvari escondia algo. Loki exigiu que Andvari o mostrasse ou do contrário quebraria o acordo. O objeto guardado com tanto apreço pelo duende era um belo anel de ouro. Andvari concordou e entregou o anel às mãos de Loki, que apesar das ameaças de maldições relacionadas à posse do anel de ouro guardou e o levou consigo.
Loki enchera um carrinho de mão completamente de ouro até que em certo momento percebeu que Andvari escondia algo. Loki exigiu que Andvari o mostrasse ou do contrário quebraria o acordo. O objeto guardado com tanto apreço pelo duende era um belo anel de ouro. Andvari concordou e entregou o anel às mãos de Loki, que apesar das ameaças de maldições relacionadas à posse do anel de ouro guardou e o levou consigo.
Quando Loki foi embora,
Andvari teve os seus olhos atraídos para o antigo quadro pendurado sobre uma
pilha de ouro. Andvari removeu o excesso de poeira e claramente pôde ler:
"Suas mãos vão se encher de ouro, e, apesar disso, o ouro não vai
dominá-lo."
Ao chegar na casa do anão
Hreidmar, Loki despejou todo o ouro na na pele da lontra e entregou o anel de
Andvari à Odin. Após uma detalhada inspeção, Hreidmar bradou que havia um
pedaço de fio a descoberto. O anão exigiu que pudessem o anel e Odin,
relutante, aceitou entregar o anel. Depois da "indenização" pela
morte do filho o velho anão permitiu que os três deuses fossem embora.
Com Hreidmar e seus filhos já
a sós a maldição do anel começou a se manifestar. O velho anão ficou encantado
com o anel e seus filhos começaram a perguntar sobre o anel e querer
experimentá-lo. Furioso, o anão mandou os filhos não se aproximarem e se
contentar em com o imenso amontoado de ouro que estava na pele da lontra.
O falecido Otter não importava mais. Fafnir era o filho mais sedento pelo tesouro e já exigiu imediatamente pela sua parte sendo acompanhado seguidamente pelo seu irmão. Hreidmar começou a pensar que sobraria mais dinheiro para ele caso não tivesse que dividir a fortuna em três pessoas. O velho anão mandou os filhos irem embora para contar a quantidade de ouro existente. Fafnir exigiu de modo grosseiro a sua parte imediatamente e Regnir tentou resolver o imbróglio dividindo o dinheiro de for pacífica.
Hreidmar não engoliu o desaforo e a insolência dos filhos e exigiu aos berros que saíssem imediatamente. Fafnir matou o próprio pai desferindo somente um golpe de machado. Regnir ficou aterrorizado no canto vendo Fafnir ir embora levando todo o ouro e o anel. Regnir descobriu então que Fafnir não era mais o seu irmão e liquidaria qualquer um que tentasse impedi-lo.
O falecido Otter não importava mais. Fafnir era o filho mais sedento pelo tesouro e já exigiu imediatamente pela sua parte sendo acompanhado seguidamente pelo seu irmão. Hreidmar começou a pensar que sobraria mais dinheiro para ele caso não tivesse que dividir a fortuna em três pessoas. O velho anão mandou os filhos irem embora para contar a quantidade de ouro existente. Fafnir exigiu de modo grosseiro a sua parte imediatamente e Regnir tentou resolver o imbróglio dividindo o dinheiro de for pacífica.
Hreidmar não engoliu o desaforo e a insolência dos filhos e exigiu aos berros que saíssem imediatamente. Fafnir matou o próprio pai desferindo somente um golpe de machado. Regnir ficou aterrorizado no canto vendo Fafnir ir embora levando todo o ouro e o anel. Regnir descobriu então que Fafnir não era mais o seu irmão e liquidaria qualquer um que tentasse impedi-lo.
Muito tempo depois Regnir descobriu o paradeiro de seu irmão. Fafnir se transformara em um dragão, que vigiava dia e noite o tesouro. A peça mais importante do tesouro era o anel dourado de Andvari, em cujo círculo a morte girava, eternamente, à espera da próxima vítima.
Fontes: Fenixdefogo –mitologia-NÓRDICA
Heróis Marvel
Portal dos Mitos
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