SEXTA SOMBRIA
Fala Galera Terror na Veia, Chegamos a mais um Sexta Sombriaaaaa, mas desta vez contanto sobre o espírito no natal, na verdade Espíritos, ou melhor, DEMÔNIOS do Natal.
Isso mesmo galera, após uma interessante pesquisa, pois eu mesmo achei que algumas coisas fizeram muito sentido, mas aqui nós apenas pesquisamos, organizamos, checamos a veracidade do que é possível e então publicamos, não quer dizer que acreditamos nas lendas, e nos mais diversos e misteriosos artigos publicados, acreditar ou não é particular de cada um e respeito a opinião de todos, aqui apenas colocamos os fatos em discussão, tentamos passar mais conhecimento, entretenimento e com certeza te deixar pensando a respeito.
Sem mais delongas no Sexta Sombria de hoje, além da matéria de capa Os Demônios do Natal, também apresentamos um curioso caso que faria parte sem problema algum do Além da Imaginação, verdade! O caso das Adolescentes que tentaram um sacrifício humano de uma amiga, "Com amigos assim, inimigos para quê!!!" e o conto que publiquei mais votado no aplicativo Terror Amino - Under The Bed.
Contos de Terror.
A Presença
Sou uma mulher doente. Muitas
vezes sou desagradável.
Não sei evitar esta
inquietação que me domina e me indispõe contra toda gente alegre que encontro
em meu caminho.
Olhar indiferentemente ou
mesmo com alegria a felicidade alheia, para quem dela se sabe privado para
sempre, é um desafio.
As pessoas sociáveis, aquelas
que cresceram em famílias numerosas, que na infância nunca ficaram sozinhas e
pela mocidade afora até os dias atuais se veem cercadas de amigos, ou pelo
menos de conhecidos bem intencionados, nem imaginam quão dolorosa é a solidão
de quem não teve irmãos para compartilhar sua meninice.
Desde bem pequena, eu sinto
esta presença faltando ao meu lado.
Parece complicado de
entender, falando assim no negativo, mas é isto mesmo que eu sinto desde que me
conheço por gente: uma ausência de alguém que deveria estar aqui.
Eu me lembro, eu ria,
conversava, virava para o lado para compartilhar a vida com... Quem? Bem, não
havia ninguém por perto, mas deveria haver. E a constatação de que eu estava
sozinha doía imensamente.
Quando fui para a escola
compreendi que o que eu buscava era um irmão e perguntei insistentemente a
minha mãe pelo meu irmãozinho.
Eu achava que tinha um
irmãozinho em algum lugar. Não, dizia mamãe, você é filha única! Nunca teve
irmão nenhum.
A presença deste irmão estava
bem ali, palpável. Eu quase podia sentir sua respiração.
Será que eu fora adotada?
Bem, descobri logo que depois de perguntar ‘uma bobagem dessas’ eu devia sumir
por horas da frente de minha inconsolável e indignada mãe, e, portanto,
descartei esta possibilidade.
Quando cresci mais um pouco
perguntei aos meus pais se eu havia tido um irmão que morrera ou se eu havia
sido a gêmeo sobrevivente de alguma catástrofe uterina.
Olharam-me horrorizados,
negaram veementemente e pediram que eu tirasse estas ideias estranhas de minha
cabeça.
Mas a presença estava ali,
constante, quase a suplicar que viesse brincar e conversar e eu bem que queria,
mas com quem?
E nos momentos em que eu
estava triste, em que estava, por exemplo, de castigo, sentindo-me injustiçada
– quantas vezes são as crianças punidas por coisas que não fizeram nem
disseram, sem poder contradizer os adultos? – bem, nesses momentos, a presença estava
ali quase palpável, quase a tocar fisicamente meus ombros, a consolar-me: sim,
eu entendo, estou ao seu lado, conte comigo, sim, eu me importo com você.
Enquanto eu crescia, sempre
que me via em dificuldades, atrapalhada para atravessar uma rua ou para
resolver um problema de álgebra, podia afirmar que ouvia a voz amiga a dizer:
estou aqui. E eu olhava ao redor, inquieta, angustiada, procurando pela pessoa
invisível que eu queria tanto conhecer.
Assim passou-se a infância, e
a adolescência correu célere rumo à juventude, em meio a tantos livros e
cursos, tanta coisa que inventavam para me por longe das tentações do sexo
oposto – como se as danças e os risos pudessem engravidar ou estragar uma
mulher.
Bem poderiam se poupar ao
trabalho de me vigiar, meus pais, professores e parentes. Eu, tão sozinha, tão
desagradável, tão inepta no trato social, tão apavorada com os comportamentos
de namoro dos quais não entendia nada, que preferia me trancar horas e horas em
meu quarto a escutar sinfonias, óperas, ler os clássicos, enfim, tornar-me dia
a dia mais esquisita do que me julgavam os de minha idade. No entanto, alguém
me compreendia e me apreciava – o outro, este outro que um dia eu identifiquei,
logo se entenderá o porquê, como masculino.
Uma grande confusão se formou
em minha mente a partir do momento em que os pensamentos deste outro se
misturavam agora claramente aos meus, em um dialogar incessante sobre tudo,
amigável, inteligente, um tanto irônico, a amenizar a terrível solidão moral em
que eu vivia. Sua voz estava sempre presente, e me confundia com ideias e
observações masculinas que me faziam por vezes corar: olha, a tua amiga Maria,
tão bela, seus lábios carnudos são um convite tentador a um beijo mordido. E eu
sentia meu rosto quente, confusa.
Eu me interessava muito por
psicologia, lia sofregamente tudo que me caísse nas mãos sobre comportamento
humano, Freud, Jung, Reich, Lowen. Piaget. Maria Montessori. Quase desabei
quando descobri o caos que pode se abater sobre a libido humana.
A intersexualidade me deixava
perplexa. Então não somos, homens e mulheres, distintos em nossa intimidade
celular, pois simplesmente um braço curto em um par cromossômico e temos os
mesmos hormônios - testosterona e progesterona - em nossos corpos e apenas suas
doses relativas é o que nos torna tão dessemelhantes.
Eu não sabia mais o que eu
era.
Aos meus pensamentos amorosos
de maternidade se misturavam estranhos desejos libidinosos pela beleza
feminina, sem que, no entanto, eu de fato não sentisse nenhuma atração por
outras mulheres. E a voz ria de mim e eu sabia que estes pensamentos estranhos
todos não eram meus, e sim dessa presença oculta em minha vida.
E foi assim que eu soube que
meu gêmeo era homem.
Pois embora minha mãe e meu
pai negassem, e até se aborrecessem com minha insistência, a única explicação
que eu encontrava para este estranho fenômeno era que eu houvesse tido um
gêmeo. E lá no intimo crescia esta certeza, de que eu era a gêmea de um
rapazinho tão solitário e desejoso de companhia quanto eu.
Sofri muito na adolescência,
imaginando uma outra possibilidade, a esquizofrenia. Os esquizofrênicos ouvem
vozes. E eu me contorcia de terror ao pensar nesta possibilidade, mas o outro
ria. Ora, que bobagem! Eu estou aqui e me importo, e sinto um bocado a sua
falta.
E eu li. As vozes
esquizofrênicas, todas, tem lá suas intenções ocultas. Mandam as pessoas
matarem, mentirem, fugirem. A minha voz não era delirante. Era uma voz
tranquila que simplesmente estava ali e me chamava a conversar, para matar a
solidão. Nunca falou mal de ninguém, nunca me incitou ao mal.
Também não se parecia em nada
com aquela voz da consciência, nascida das experiências de infância com papai e
mamãe, sendo na realidade a internalização dos ensinamentos recebidos de nossos
amorosos cuidadores, aquela voz que grita em nosso ouvido quando estamos a
atravessar a rua distraidamente: Cuidado! Preste atenção no sinal!
A minha voz também não se
parecia com a intuição que nos fala em momentos especiais – Pega um
guarda-chuva, pode chover – ou coisas banais e úteis como esta.
Não, a minha voz não se
enquadrava nas descrições dos psiquiatras, psicólogos nem teólogos. Eu não era,
definitivamente, nem a versão feminina de Mr. Hyde nem uma nova Joana d’Arc.
Eu apenas sofria, e como
sofria, por ser tão diferente e tão sozinha.
Cresci, assim, ocultando o
meu segredo. Fiz medicina. E nos livros descobri mistérios biológicos.
Como o da mulher que tinha
filhos cujos DNA não eram compatíveis com o dela, até que um estudo genético
demonstrou que seus ovários e seu sangue forneciam duas leituras cromossômicas
diferentes. E aquele outro, em cujos órgãos se liam duas linhagens gênicas
distintas. Mais incrível do que qualquer ficção, a espécie humana vez por outra
cria indivíduos mosaicos.
A explicação chegou aos
cientistas através de certas crianças com tumores estranhos, dentro dos quais
se encontravam dentes, olhos, por vezes um membro inteiro, fragmentos de
cérebro e até cabelos. Teratomas. Fetus in fetus.
Em raríssimos casos, uma
gestação gemelar se interrompe pela morte de um dos fetos, que é absorvido pelo
outro, cresce dentro do outro, e, se em estágio bem recente, quando ainda tem
apenas oito ou dezesseis células, é assimilado e cresce par a par com as
células de seu gêmeo vivo, originando um mosaico – duas linhagens de células
funcionantes com carga genética distinta.
E foi assim que eu finalmente
sosseguei. Descobri a causa de minha anômala personalidade, de minha incansável
busca pela presença ausente, tão desejada, tão querida e tão impossível como a
historia mitológica de Castor e Pólux.
Castor e Pólux, os gêmeos
nascidos da mesma mãe porém de diferentes ovos.
O nome científico de minha
rara condição vem também do grego
.
Eu sou uma quimera.
* * *
Artigo Sombrio e Real.
Culto a CreepyPasta – Leva adolescentes ao Sacrifício Humano
A semana começou com a
chocante notícia de que duas meninas de 12 anos teriam tentado assassinar uma
terceira, nos EUA.
O crime, que já surpreende
pela idade das envolvidas, ganhou ainda mais destaque na mídia pela motivação:
a dupla de garotas tentou matar a colega como forma de demonstrar devoção ao
SlenderMan, criatura lendária representada pela figura de um homem alto, magro,
sem rosto e de braços longos.
No entanto, essa horrenda
criatura não é real. Ela faz parte de uma história de terror criada e propagada
pela internet e, no caso, popularizada
por meio de montagens, vídeos, games e narrativas envolvendo o personagem.
A semana começou com a
chocante notícia de que duas meninas de 12 anos teriam tentado assassinar uma
terceira, nos EUA.
O crime, que já surpreende
pela idade das envolvidas, ganhou ainda mais destaque na mídia pela motivação:
a dupla de garotas tentou matar a colega como forma de demonstrar devoção ao
SlenderMan, criatura lendária representada pela figura de um homem alto, magro,
sem rosto e de braços longos.
No entanto, essa horrenda
criatura não é real. Ela faz parte de uma história de terror criada e propagada
pela internet e, no caso, popularizada
por meio de montagens, vídeos, games e narrativas envolvendo o personagem.
A lenda do Slender está longe
de ser a única criação da web. Ela faz parte de um gênero de contos chamados de
Creepypasta, compartilhados por internautas em fóruns e sites como Reddit e
4Chan, o aplicativo (que faço parte Terror Amino) – Terror Under The Bed e, por vezes, espalhados de forma viral.
Na internet como na vida
real, se você procurar coisas boas ou doentias vai com total certeza encontrar,
eu sou fã do gênero de filmes de Terror, porém, não curto o terror do tipo
Sexta-Feira 13, A Hora do Pesadelo, O Massacre da Serra Elétrica, O Homem
Centopeia e afins com mortes sem o menor sentido, sangue para tudo que é lado,
baldes e baldes de sangue para falar a verdade, onde sempre sobra um
sobrevivente ou no máximo um casal e fica aquele mistério se acabou mesmo ou
vai ter continuação.
Particularmente eu gosto mais
dos filmes do tipo Sexto Sentido, Exorcista,
Jennifer’s Body (Garota Infernal) , A Invocação 1 e 2, O Grito, O
Chamado, Poltergeist (Um clássico dirigido por Steven Spielberg), enfim, mesmo
gostando do gênero sempre levei tudo como ficção, claro que não sou de duvidar
de nada, acredito que as antigas lendas foram criadas com algum fundo de verdade
sim, porém, SlenderMan foi um produto criado para virar jogo, filme, uma lenda
urbana fabricada e ainda assim ...
Triste das pessoas que saem
da realidade e vivem a fantasia, o que deveria ser apenas um divertimento, um
hobby passou a ser um culto e mais do que assombrações, fantasmas e espíritos
eu tenho mais medo e muito mais medo de pessoas assim!!!
Voltando ao assunto em
questão:
Garota praticou o crime com
amiga aos 12 anos em Wisconsin, advogado alega problema mental. Vítima
sobreviveu!!!
O advogado de uma das duas
meninas acusadas de esfaquear colega de classe para agradar o personagem de
histórias de terror SlenderMan tentou convencer um juiz que seria melhor mover
o caso para um tribunal juvenil, argumentando que sua cliente é mentalmente
perturbada e acreditava que ela tinha que matar a jovem para se proteger e
proteger também sua família.
Durante o segundo dia de uma audiência
preliminar, a psicóloga Deborah Collins testemunhou ter ouvido a garota várias vezes
e concluído que ela acredita honestamente que SlenderMan existe.
"(Sua crença) não mudou
e tem sido inflexível sobre a perspectiva racional", disse a especialista.
Deborah também testemunhou que a menina acredita que o vilão de Harry Potter,
Lord Voldemort, a visitava quando ele não estava ocupado em suas viagens de
negócios.
Um detetive particular que
trabalha na defesa da jovem testemunhou ter descoberto mais de 60 desenhos de
SlenderMan no quarto da menina. Muitos dos desenhos incluíam frases como
"não está segura nem mesmo em sua casa" e "ele está aqui
sempre".
Um desenho mostrava uma menina deitada no chão e uma pessoa de pé
sobre ela com a mensagem "Eu amo matar pessoas" escrita sobre a
figura.
O detetive chegou a dizer que
encontrou mais de meia dúzia de bonecas Barbie no quarto marcadas com o símbolo
de Slender Man. Algumas delas tiveram mãos e pés decepados pela garota.
De acordo com documentos
judiciais, as meninas disseram aos detetives que planejaram matar Peyton
Leutner por meses. Eles são acusadas de atrair a vítima para um parque no
subúrbio de Milwaukee em Wilscosin, e a esfaquear por 19 vezes. Leutner
sobreviveu.
As supostas agressoras foram
encontradas caminhando em direção a Nicolet National Forest, onde disseram que
se juntariam ao SlenderMan.
Todas as três meninas tinham
12 anos no momento do incidente. As duas supostas criminosas enfrentam acusação
de homicídio doloso em primeiro grau em um tribunal de adultos. Cada uma pode
pegar até 65 anos no sistema prisional do Estado, se forem condenadas.
A Associated Press não nomeou
as agressoras porque o caso pode acabar seguindo para um tribunal de menores,
onde os processos são secretos.
* * *
Lendas Urbanas
Os Demônios do Natal
Da Colômbia ao Japão,
passando pela Alemanha e Islândia, conheça as tradições natalícias mais
bizarras que se celebram um pouco por todo o mundo.
O Natal é uma época festiva
celebrada por todo o mundo. Embora tradicionalmente seja um dia cristão, é
amplamente comemorado por muitos não cristão, sendo que alguns dos costumes
populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares.
Costumes típicos deste dia
incluem a troca de presentes, as músicas natalícias, a missa do galo e o mítico
pai natal que desce pela chaminé transportado pelo Rodolfo e as outras renas
para distribuir presentes pelos meninos que se portaram bem.
Fonte: oje-50ea.kxcdn.com/wp-content/uploads |
Krampus, o demónio do Natal,
assusta crianças travessas em Munique
Figuras demoníacas com cornos
de bode, típicas do Natal no sul da Alemanha, desfilam este domingo pelas ruas
de Munique, para castigar as crianças que se tenham portado mal durante o ano,
celebrando uma tradição alpina com 500 anos.
Krampus, um demônio
assustador do sul da Alemanha, que enverga cornos de bode e grunhe a quem
passa, está responsável por punir as crianças marotas.
Alguns pais e mães alemães
usam o Krampus, uma figura do folclore alpino, como argumento para manter as
crianças na ordem durante o ano, relembrando uma tradição com pelo menos 500
anos, recuperada nas últimas décadas por grupos de jovens na Baviera alemã.
A origem do Krampus, uma
figura metade-bode, metade-demónio, é pouco clara, mas Bierbaumer refere que
"começou há cerca de 500 anos", apesar de alguns especialistas
defenderem que o costume remonta a um período pré-Cristão.
Além de constar do folclore
de regiões da Alemanha e da Áustria, a figura também é conhecida em zonas da
Croácia, República Checa, Hungria, Eslovénia e norte de Itália.
Mary Lwyd, o cavalo-zumbi
natalino
Saída diretamente das tradições
galesas, esta macabra égua esquelética vem do mundo dos mortos para vagar pelas
ruas junto a seus assistentes – que também poderiam fazer parte de filmes
pós-apocalípticos.
Assumindo a forma de um ventríloquo vestido com a cabeça
equina e uma capa branca, Mary Lwyd desafia os moradores para duelos de rimas,
e os perdedores têm que deixar que a criatura entre em suas casas, o que não
deve ter consequências agradáveis.
Perchta
Perchta ou Berchta (Inglês:
Bertha), também conhecida como Percht e outras variações, era uma vez conhecida
como uma deusa no paganismo alpino nas regiões alemãs superiores dos Alpes. Seu
nome pode significar "o brilhante" (Old High German beraht, bereht,
do proto-germânico * brehtaz) e provavelmente está relacionado com o nome Berchtentag,
que significa a festa da Epifania. Eugen Mogk fornece uma etimologia
alternativa, atribuindo a origem do nome Perchta ao Velho Alto verbo alemão
pergan, que significa "oculto" ou "coberto".
Perchta é frequentemente
identificada como proveniente da mesma deusa germânica como Holda e outras
figuras femininas do folclore alemão. De acordo com Jacob Grimm e Lotte Motz,
Perchta é prima do Sul de Holda ou equivalente, já que ambas compartilham o
papel de "guardiãs dos animais" e aparecem durante os Doze Dias de
Natal.
Grimm diz que Perchta ou
Berchta eram conhecidas "precisamente nessas regiões alemãs onde Holda
parte, na Suábia, na Alsácia, na Suíça, na Baviera e na Áustria".
De acordo com Erika Timm,
Perchta emergiu de uma amalgamação de germânico e pré-germânico, provavelmente
céltico, tradições das regiões alpinas após o período de migração na Alta Idade
Média.
No folclore da Baviera e da
Áustria, Perchta foi dito para vagar pelo campo no inverno, e para entrar em
casas durante os doze dias entre o Natal e Epifania (especialmente na Noite de
Reis). Ela saberia se as crianças e os jovens servos da família se comportaram
bem e trabalharam duro durante todo o ano.
Se tivessem, eles poderiam encontrar
uma pequena moeda de prata no dia seguinte, em um sapato ou balde. Se não o
fizessem, cortaria suas barrigas, tiraria o estômago e as entranhas e encheria
o buraco com palha e pedrinhas. Ela estava particularmente preocupada em ver
que os meninos haviam girado toda a sua porção de linho ou lã durante o ano.
Ela também fendia as barrigas
das pessoas abertas e as enchia de palha se comessem alguma coisa na noite de
seu dia de festa, além da tradicional refeição de peixe e farinha.
O culto de Perchta, sob o
qual seguidores deixaram comida e bebida para Fraw Percht e seus seguidores na
esperança de receber riqueza e abundância, foi condenado na Baviera pelo
Thesaurus pauperum (1468) e por Thomas Ebendorfer von Haselbach em De decem
praeceptis (1439 ).
Documentos canônicos e
religiosos posteriores caracterizaram Perchta como sinônimo de outros espíritos
femininos principais: Holda, Diana, Herodias, Richella e Abundia.
Straggele
Como se não bastasse ser uma
bruxa pra lá de violenta, em alguns países a Perchta é acompanhada por uma
tropa de ajudantes com aparência demoníaca, os Straggele. Essas criaturas
adoram comer as oferendas feitas para a feiticeira e, em alguns casos, são
responsáveis por executar as punições das formas mais brutais possíveis, muitas
vezes sequestrando as crianças más e as esquartejando em pleno ar.
Gato Yule
Mascote de Gryla e dos
jólasveinarnirm, o bichano gigantesco costuma se alimentar de crianças e
adultos sem distinção, não se importando se foram bons ou maus ao longo do ano.
A única defesa contra o felino insaciável é receber uma nova peça de roupa durante
o Natal, o que faz com que a fera o ignore.
Daí vem a tradição de comprar
uma roupa nova no natal, para assim não correr o risco do gato Yule te devorar.
Fonte: IG Ultimo Segundo.
O Jornal Econômico
Correio do Lago
Mega Curioso
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