Notícias da Hora
Pesquisa descobriu que a
"religação" de vias no sistema nervoso central aumentou
significativamente a capacidade de queima de gordura
Cientistas da Austrália
descobriram um caminho para acelerar a perda de peso. O estudo, publicado pela
Universidade Monash de Melbourne nesta terça-feira, descobriu que a
“religação” de vias no sistema nervoso central aumentou significativamente a capacidade
de queima de gordura do corpo.
A descoberta – pela equipe da
Monash University – marca o fim de uma corrida global de sete anos para
descobrir como “mudar o interruptor” no corpo para ajudar na perda de peso.
Os pesquisadores descobriram
que manter ratos a oito graus Celsius por uma semana ativou um processo dentro
do sistema nervoso central causando à gordura branca, que armazena a energia, a
transformação em gordura marrom, que queima energia.
Brian Oldfield, membro do
Departamento de Fisiologia da Universidade Monash, disse que também descobriu
mudanças no “último disparo” de conexões de células nervosas que viajam das
células do cérebro diretamente para as células de gordura “bege” transformadas.
Sistema nervoso central é fundamental
“Ele chama a atenção na
coordenação dos eventos no sistema nervoso central trazendo isso para o centro
do cenário, e desestimula o papel desempenhado pelos processos periféricos que
ocorrem na gordura,” disse Oldfield.
“Sabemos que para que tais
eventos sejam planejados de maneira que ajude os animais e os seres humanos a
reagirem adequadamente às mudanças na temperatura e na dieta, deve haver
coordenação dessa mudança no sistema nervoso central”, explicou.
Ele disse que identificar o
processo foi um passo significativo para identificar o que poderia ser
alterado, imitado ou bloqueado para transformar “gordura ruim em gordura boa.”
“A questão é que há uma
quantidade limitada de gordura boa (marrom) em seres humanos – apenas cerca de
50 a 70 gramas,” disse Oldfield.
“A esperança é que, ao
induzir uma gordura marrom, você possa melhorar a capacidade de queimar
energia. É uma questão de tentar encontrar a porta de entrada para ativar esses
caminhos”, finalizou.
* * *
Google comemora 340°aniversário da determinação
da velocidade da luz com um Doodle.
Nova Deli: Qual é a
velocidade da luz? A resposta desta pergunta foi descoberta há 340 anos, em 7
de dezembro de 1676. O Google marcou o 340º aniversário da determinação da
velocidade da luz com o Google Doodle fascinante hoje.
A velocidade da luz foi
descoberta por um astrônomo dinamarquês chamado Ole Romer. Antes de Romer, o
astrônomo famoso, o físico e matemático Galileo Galilei também tentou medir a
velocidade da luz. Enquanto o Galileu não conseguiu determinar a velocidade da
luz, Ole Romer conseguiu.
Para comemorar a descoberta
da velocidade da luz por Ole Romer, o Google criou um animado Doodle do Google
que retrata o que levou o astrônomo à descoberta histórica.
Doodle do google de hoje
mostra como o estudo ea descoberta vieram a ser.
Roemer começou sua pesquisa
décadas mais tarde, em 1673, quando ele notou o tempo decorrido entre os
eclipses de uma lua de Júpiter chamado Io, que Galileu tinha descoberto em
1610.
Fonte: nafa.dk/Jupiter/Portraet_Ole_Roemer_big |
Ao monitorar a diferença de
tempo, a luz estimada de Roemer parece levar cerca de 10 a 11 minutos para
atravessar uma distância igual ao meio-diâmetro da órbita da Terra ao redor do
Sol. Isto significa que a luz viaja a cerca de 200.000.000 metros por segundo,
o que é cerca de 26 por cento abaixo da velocidade estabelecida.
O Observatório Real de Paris,
para quem Romer fazia trabalhos de pesquisa, não estava convencido com suas
conclusões. Quando outros filósofos do período, como Christiaan Huygens e Isaac
Newton apoiaram a teoria, começou a ganhar apoio.
Foi finalmente confirmado quase duas décadas
após a morte de Romer, quando o astrônomo inglês James Bradley em 1728
descobriu a "aberração" da luz das estrelas e uma velocidade de 295
milhões de metros por segundo para a luz.
* * *
Trabalhador terá de contribuir 49 anos por aposentadoria integral
Com a Reforma da Previdência,
tempo mínimo de contribuição é 25 anos mas, com o cumprimento desse período, o
trabalhador tem direito a 76% da aposentadoria
Brasília – O governo propôs
que o trabalhador brasileiro precisará contribuir 49 anos para assegurar o
recebimento de 100 por cento de aposentadoria, obedecendo uma regra de
transição que levará em conta a idade do contribuinte e que será garantido o
pagamento mínimo de 1 salário mínimo.
Segundo afirmou nesta
terça-feira o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo
Caetano, a proposta de reforma da Previdência que está sendo encaminhada ao
Congresso Nacional prevê também tempo mínimo de contribuição de 25 anos. Com o
cumprimento desse período, o trabalhador terá direito a 76 por cento da
aposentadoria, percentual que vai subindo gradativamente com o passar dos anos.
Caetano destacou que a
reforma igualará a exigência de idade mínima de 65 anos para homens e mulheres,
segurados do INSS e servidores públicos, trabalhadores rurais e urbanos e
também para políticos e detentores de cargos eletivos.
A exceção ficará para
deficientes físicos e trabalhadores expostos a agentes nocivos durante suas
atividades, que seguirão com regras de acesso especiais.
A nova idade mínima e tempo
mínimo de contribuição valerão para homens com menos de 50 anos e mulheres com
menos de 45 anos na data de promulgação da Proposta de Emenda à Constituição
(PEC).
Para aqueles que têm idade
igual ou superior e esses patamares, valerá a regra de transição que determina
a aplicação de 50 por cento sobre o tempo de contribuição faltante com base no
regime antigo.
Assim, um homem com 52 anos e
34 anos de contribuição precisaria, pela regra antiga, trabalhar mais 1 ano
para requerer o benefício. Sob as regras novas, ele deveria trabalhar 1 ano e
meio.
As regras atuais da
Previdência permitem a aposentadoria para aqueles com ao menos 35 anos de
contribuição, se homens, e 30 anos de contribuição, se mulheres.
Na reforma, o governo propõe
ainda o fim da isenção das contribuições previdenciárias sobre as receitas
decorrentes das exportações.
Para o trabalhador rural,
explicou o secretário, o acesso à aposentaria terá as mesmas regras, mas ela
também terá algumas especificidades, como alíquota, condições de pagamento
diferenciadas e tempo considerado “para trás”. Segundo Caetano, a contribuição
“será baixa”, mas será definida depois, por meio de lei.
O governo também está
propondo mudanças nas pensões por morte, com taxa de reposição de 50 por cento
para o beneficiário e adicional de 10 por cento para cada dependente. Essa cota
de 10 por cento valeria até o dependente atingir maioridade, o que pode fazer
com que a pensão paga seja inferior a um salário mínimo.
O secretário disse ainda que
foi proposta a criação de uma lei de responsabilidade previdenciária, que vale
basicamente para regimes de servidores públicos.
Tempo de contribuição (anos) 65 anos (idade mínima)
25
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76%
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26
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77%
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27
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78%
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28
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79%
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29
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80%
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30
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81%
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31
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82%
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32
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83%
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33
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84%
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34
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85%
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35
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86%
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36
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87%
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37
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88%
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38
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89%
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39
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90%
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40
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91%
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41
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92%
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42
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93%
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43
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94%
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44
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95%
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45
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96%
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46
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97%
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47
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98%
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48
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99%
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49
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100%
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Fontes:
Exame.com
Google.com
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